quarta-feira, 26 de maio de 2010
... nós, os assassinos dos indios
Esta tela faz parte de minha exposição: NÓS OS ASSASSINOS DO INDIOS
Tela: 1|10 - 70x40cm - acrilica/colagem
terça-feira, 25 de maio de 2010
imagem do dia - do mês - do ano
segunda-feira, 24 de maio de 2010
fala do cacique Guarani Antonio da aldeia Boa Esperança (ES)
Todo dia é dia de indio, por isso desejamos que as palavras dos indios, sejam levados pelo vento pra bem longe, tocando o coraçao de todos os brasileiros e politicos, levando-os à refletir.
brincando na aldeia
Animação com temática indígena onde o narrador fala de seu orgulho em ser índio, seus costumes e tradições. Realização: Animazul / Vitória -ES - Extraído do texto “Sentir Ser Índio” do Grupo de Professores Indígenas do Acre (Antologia da Floresta
quarta-feira, 19 de maio de 2010
que pais é esse
Fazendeiro condenado por morte de Dorothy aguardará julgamento de recurso em liberdade
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão, foi beneficiado por um habeas corpus ontem (18) e poderá aguardar em liberdade o julgamento de um recurso de apelação contra sua sentença condenatória. No último dia 1º de maio, ele foi condenado a 30 anos de prisão por ser considerado um dos mandantes do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang.
A informação é do jornal Diário do Pará, que afirma que a desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos considerou, em uma análise preliminar dos autos, que por conta de um habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Regivaldo respondeu a todo o processo em liberdade. O documento diz que “o direito do réu de apelar em liberdade não lhe pode ser denegado, se permaneceu solto durante a instrução criminal”.
Ao determinar a sentença condenatória, “o juiz negou ao paciente o direito de responder ao recurso em liberdade, limitando- se a apontar a necessidade da custódia em virtude da condenação”, diz a decisão da desembargadora.
Além disso, o documento afirma que Regivaldo é possuidor de condições pessoais favoráveis, como ser réu primário, possuir bons antecedentes, residência fixa e ocupação lícita. Diz também que o fazendeiro “compareceu em todos os atos da instrução criminal, inclusive espontaneamente ao cartório criminal para tomar ciência da data do seu julgamento”.
A expedição de alvará de soltura em favor de Regivaldo deverá ser feita no prazo de 48 horas.
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros no dia 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, no Pará. Apontado como mandante do crime, Vitalmiro Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão. Outros envolvidos no caso, Rayfran das Neves, Clodoaldo Carlos Batista e Amair Feijoli também já foram condenados.
Fonte: Diário do Pará
sexta-feira, 14 de maio de 2010
filhos da luta – filhos da desigualdade
Era sábado 08 de maio estava eu na Defensoria do Estado de São Paulo participando do curso A questão indígena: Caminhos e desafios e recebemos com muita alegria os lideres das comunidades Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul.
Atento ouvimos o manifesto feito por Valdelice Verón - filha do Cacique Marcos Verón, assassinado aos 71 anos (07/12/1935 - 13/01/03) com sua filha Aramy no colo: Implorava por JUSTIÇA – por SOCORRO, não sabia mais a quem recorrer no Mato Grosso do Sul por isso estavam em São Paulo – CIDADE GRANDE, tinham certeza que aqui encontrariam pessoas com alma grande para ouvir seu clamor.
A falta de esperança se refletia em sua face – o desespero atordoava sua fala
“O que dizer a Aramy sobre futuro, sobre presente” - aquela criança que nos olhava com um ar de desconhecimento sorria inocentemente – nem podia imaginar o futuro que lhe fora reservado.
Lembrou, em todos os momentos, o covarde assassinato dos professores Guarani, Genivaldo e Rolindo, cujos familiares, pai e irmão, estavam presentes nesta delegação indígena em São Paulo com quem conversei bastante.
Não sabia eu como ajudar, mais tinha uma certeza – Estava naquela luta também.
Um baner “faixa” da defensoria me chamava atenção com seus dizeres:
TODOS OS SERES HUMANOS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS.
SÃO DOTADOS DE RAZÃO E CONSCIÊNCIA E DEVEM AGIR EM RELAÇÃO UNS AOS OUTROS COM ESPIRITO DE FRATENIDADE.
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Fiquei confuso ... a Pátria que me pariu – desconhecia esta declaração !!!
A tristeza e a indignação já consumiam meu coração – não sou índio – mais acredito que meu coração e minha alma sejam.
A LUTA CONTINUA .............
“O GUERREIRO DE FÉ NUNCA GELA,
NÃO AGRADA O INJUSTO,
E NÃO AMARELA,
O REI DOS REIS FOI TRAIDO, E SANGROU NESSA TERRA,
MAIS MORREU COMO UM HOMEM – ESSE É O PREMIO DA GUERRA.”
Racionais M’cs
Atento ouvimos o manifesto feito por Valdelice Verón - filha do Cacique Marcos Verón, assassinado aos 71 anos (07/12/1935 - 13/01/03) com sua filha Aramy no colo: Implorava por JUSTIÇA – por SOCORRO, não sabia mais a quem recorrer no Mato Grosso do Sul por isso estavam em São Paulo – CIDADE GRANDE, tinham certeza que aqui encontrariam pessoas com alma grande para ouvir seu clamor.
A falta de esperança se refletia em sua face – o desespero atordoava sua fala
“O que dizer a Aramy sobre futuro, sobre presente” - aquela criança que nos olhava com um ar de desconhecimento sorria inocentemente – nem podia imaginar o futuro que lhe fora reservado.
Lembrou, em todos os momentos, o covarde assassinato dos professores Guarani, Genivaldo e Rolindo, cujos familiares, pai e irmão, estavam presentes nesta delegação indígena em São Paulo com quem conversei bastante.
Não sabia eu como ajudar, mais tinha uma certeza – Estava naquela luta também.
Um baner “faixa” da defensoria me chamava atenção com seus dizeres:
TODOS OS SERES HUMANOS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E DIREITOS.
SÃO DOTADOS DE RAZÃO E CONSCIÊNCIA E DEVEM AGIR EM RELAÇÃO UNS AOS OUTROS COM ESPIRITO DE FRATENIDADE.
Declaração Universal dos Direitos do Homem
Fiquei confuso ... a Pátria que me pariu – desconhecia esta declaração !!!
A tristeza e a indignação já consumiam meu coração – não sou índio – mais acredito que meu coração e minha alma sejam.
A LUTA CONTINUA .............
“O GUERREIRO DE FÉ NUNCA GELA,
NÃO AGRADA O INJUSTO,
E NÃO AMARELA,
O REI DOS REIS FOI TRAIDO, E SANGROU NESSA TERRA,
MAIS MORREU COMO UM HOMEM – ESSE É O PREMIO DA GUERRA.”
Racionais M’cs
quinta-feira, 13 de maio de 2010
os cães ladram, mais a caravana não para ...
LIDERANÇAS GUARANI KAIOWÁ ESTIVERAM NA DEFENSORIA DO ESTADO DE SÃO PAULO IMPLORANDO POR JUSTIÇA, TERRA E VIDA
“Enquanto tiver um Guarani Kaiowá de pé, a luta continuará”
Apikovera
Viemos do Mato Grosso do Sul a São Paulo, em maio de 2010, na luta por nossos direitos, buscando apoios e aliados, esclarecendo a dramática situação por que passam os mais de 40 mil Kaiowá Guarani, espremidos em menos de 40 mil hectares de terra e jogados às beiras das estradas em 22 acampamentos indígenas. Estamos cada vez mais sendo engolidos pela cana, soja e gado. O nosso direito que foi conquistado na Constituição de 1988, não está sendo cumprido. Várias usinas de etanol estão em construção, sendo previsto um total de 60 novas usinas, a serem construídas nos próximos anos, em cima de nossos territórios. Tudo isso põem em perigo a nossa sobrevivência como povo Guarani, caso não sejam tomadas as providências imediatas de reconhecimento de nossos territórios. A situação de violência a que estamos submetidos e que acontecem em nossas aldeias é considerada superior ao que acontece nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo e mesmo nas áreas de guerra, como Iraque e outros lugares de conflitos abertos, pelo mundo afora. Sabemos que essa situação só vai melhorar com a nossa efetiva luta e apoio dos aliados e amigos no Brasil e pelo mundo afora. É por isso que estamos aqui em São Paulo nesses dias.
“ Somos os verdadeiros donos desta terra. Acabou a nossa paciência, o que nos resta é a nossa união e mobilização na luta pelos nossos direitos e apoio de todos” Lideranças das comunidades Kaiowá Guarani, do Mato Grosso do Sul: Kurusu Ambá, Ypo’i, Laranjeira Nhanderu, Taquara, Nhanderu Marangatu Maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
gravissima a situação da populações indigenas no Brasil
É grave a situação que hoje enfrentam as populações indígenas no Brasil. Com suas terras invadidas por colonos,garimpeiros e outros, encontram-se estes grupos sob a
pressão constante das várias frentes da sociedade brasileira
que, por diferentes motivos, adentram as regiões mais isoladas do território nacional. Epidemias, alcoolismo,prostituição e destruição ambiental estão entre as tantas agressões praticadas contra estas sociedades, que têm sido amplamente noticiadas pelos diferentes meios de comunicação.
Os desafios são muitos; contudo, na prática, pouco tem sido feito para salvaguardar os direitos mais básicos destes povos, particularmente no tocante a sua sobrevivência
biológica e cultural.
Em 1916, os brancos fizeram uma lei chamada Código Civil (Lei 3.071/16)afirmando que "todo homem é capaz de direitos e obrigações na ordem civil". No entanto, esta lei considera que algumas pessoas não têm a mesma capacidade de exercer seus ireitos. O art. 5º desta lei afirma que "são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos, os loucos de todo o gênero, os surdos-mudos, que não puderem exprimir sua vontade. Esta lei afirma também que são relativamente incapazes para certos atos "os maiores de 16 anos e menores de 21, os pródigos (pessoas que assumem comportamentos irresponsáveis) e os silvícolas", ou seja, os índios. E, como considera que os índios não são totalmente capazes de exercerem seus direitos, esta lei determina que eles sejam "tutelados" até que estejam integrados à "civilização do país".
Portanto, os índios são tutelados porque, pelas leis brasileiras, são equiparados a
pessoas irresponsáveis ou que não têm condições de assumir integralmente suas responsabilidades.
Os brancos que fizeram esta lei consideraram os índios como incapazes por que eles não compreenderam que os índios são, na verdade, diferentes culturalmente.
Ou seja, os índios são plenamente responsáveis de acordo com os seus próprios padrões. Mas na época em que se escreveu o Código Civil, os brancos acreditavam também que os índios seriam extintos e portanto, não precisariam de direitos para toda a vida. Na verdade, imaginava-se que os índios eram seres primitivos que iriam se educar, adquirir a cultura dos brancos até integrarem-se totalmente à sociedade brasileira, deixando portanto de ser índios.
Quando os brancos escreveram o Estatuto do Índio, quase 30 anos atrás, pegaram esta mesma definição presente no Código Civil. Fizeram isso por que todo o esforço do governo era para que os índios se integrassem à sociedade dos brancos, deixassem suas terras, sua cultura, seu modo de ser, para trabalhar e viver nas cidades dos brancos. Por isso, o Estatuto do Índio foi pensado de modo a conceder direitos apenas por algum tempo aos índios, já que eles, um dia, deixariam de ser índios e perderiam suas tradições, cultura e o direito às suas terras.
Em algumas oportunidades, o Estatuto do Índio de 1973 foi útil para que indigenistas sérios pudessem defender os direitos e as terras dos índios, como ocorreu com a criação do Parque do Xingu. Mas também foi usado contra os índios que, por serem tutelados, não puderam defender estes direitos e ficaram na dependência da FUNAI, que muitas vezes defendeu mais os interesses do governo que dos índios. Só na primeira metade deste século, 83 etnias foram extintas em conseqüência de processos desastrosos de contato promovidos pelo Estado brasileiro, conforme demonstrou o antropólogo Darcy Ribeiro.
Nos últimos 30 anos, entretanto, a vida dos povos indígenas mudou. As relações das comunidades indígenas e de suas lideranças com o mundo dos brancos se tornou muito mais freqüente. Os índios passaram a compreender muito melhor como vivem os brancos e quais são suas leis. Os índios também criaram organizações e passaram a estar presentes em reuniões e eventos nacionais e internacionais para defender seus direitos. Hoje, muitas comunidades indígenas vêem televisão, ouvem rádio e acompanham o mundo que gira fora de suas aldeias. Muitos índios ocupam cargos importantes como funcionários da FUNAI.
Talvez possamos afirmar que as mudanças nas relações entre índios e brancos nestes últimos 30 anos foram mais profundas que as dos 470 anos anteriores.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
S.O.S GUARANI KAIOWÁ -SP
GUARANI KAIOWÁ PEDEM APOIO À CIDADE DE SÃO PAULO
“A gente vai perdendo a esperança e não sabe mais a quem recorrer”. Esta
frase dita por Bráulio Armoa, liderança Guarani Kaiowá do Mato Grosso do
Sul, mostra o estado de espírito deste povo frente a tantos problemas que vêm sofrendo naquele estado e a disposição que têm em buscar apoio em outras regiões.
Por isso seis representantes deste povo estão chegando a São Paulo na próxima 5ª.
feira, dia 7, para fazer contatos com grupos e entidades da capital paulista, para
sensibilizá-los sobre a situação em que estão vivendo.
Nesta semana, aqui em São Paulo, estão sendo julgados os assassinos de Marcos Veron,
liderança indígena morta em janeiro de 2003, em Juti, no interior de Mato Grosso do
Sul. Na ocasião, quatro homens armados ameaçaram, espancaram e atiraram nos líderes
indígenas no assentamento indígena, atingindo o cacique Veron, com 72 anos, que sofreu traumatismo craniano, morrendo logo a seguir.
Por não haver isenção nos julgamentos envolvendo indígenas naquele estado, o Ministério Público Federal pediu que o processo fosse julgado na capital paulista.
A violência no Mato Grosso do Sul não apenas continua, como tem aumentado. Em 2006
foram mortos 28 indígenas, em 2007, 53 indígenas, e em 2008, 42 pessoas.
No ano passado dois professores indígenas desapareceram da aldeia, sendo que o corpo
de um deles foi encontrado morto, embora o segundo até hoje continua desaparecido.
Estarão em São Paulo nesta semana, a partir de 5ª feira, familiares destes dois
professores, além de representantes das aldeias Kurussu Ambá, onde no ano passado
foram assassinadas duas lideranças, e representantes da aldeia Laranjeira Nhanderu,
cuja comunidade foi despejada por ordem judicial, estando as famílias indígenas
acampadas à beira da BR 163.
O que se questiona agora é a falta de isenção do judiciário regional, que pouca
sensibilidade tem para com estes povos originários, favorecendo de maneira
sistemática os fazendeiros e pessoas ligadas ao agro-negócio.
Estão sendo programados no pátio do Museu da Cultura da PUC (dia 7, 6ª feira, às
19h), projeção de um vídeo e debate com estas lideranças, aberto ao grande público,
e uma fala das lideranças no Curso da Defensoria do Estado de São Paulo – A questão
indígena: caminhos e desafios – no dia 8, sábado, às 9h (Defensoria da União, rua
Fernando de Albuquerque, 155, restrito aos cursistas).
Por: Liana Utinguassú (http://yvykuraxo.ning.com/)
“A gente vai perdendo a esperança e não sabe mais a quem recorrer”. Esta
frase dita por Bráulio Armoa, liderança Guarani Kaiowá do Mato Grosso do
Sul, mostra o estado de espírito deste povo frente a tantos problemas que vêm sofrendo naquele estado e a disposição que têm em buscar apoio em outras regiões.
Por isso seis representantes deste povo estão chegando a São Paulo na próxima 5ª.
feira, dia 7, para fazer contatos com grupos e entidades da capital paulista, para
sensibilizá-los sobre a situação em que estão vivendo.
Nesta semana, aqui em São Paulo, estão sendo julgados os assassinos de Marcos Veron,
liderança indígena morta em janeiro de 2003, em Juti, no interior de Mato Grosso do
Sul. Na ocasião, quatro homens armados ameaçaram, espancaram e atiraram nos líderes
indígenas no assentamento indígena, atingindo o cacique Veron, com 72 anos, que sofreu traumatismo craniano, morrendo logo a seguir.
Por não haver isenção nos julgamentos envolvendo indígenas naquele estado, o Ministério Público Federal pediu que o processo fosse julgado na capital paulista.
A violência no Mato Grosso do Sul não apenas continua, como tem aumentado. Em 2006
foram mortos 28 indígenas, em 2007, 53 indígenas, e em 2008, 42 pessoas.
No ano passado dois professores indígenas desapareceram da aldeia, sendo que o corpo
de um deles foi encontrado morto, embora o segundo até hoje continua desaparecido.
Estarão em São Paulo nesta semana, a partir de 5ª feira, familiares destes dois
professores, além de representantes das aldeias Kurussu Ambá, onde no ano passado
foram assassinadas duas lideranças, e representantes da aldeia Laranjeira Nhanderu,
cuja comunidade foi despejada por ordem judicial, estando as famílias indígenas
acampadas à beira da BR 163.
O que se questiona agora é a falta de isenção do judiciário regional, que pouca
sensibilidade tem para com estes povos originários, favorecendo de maneira
sistemática os fazendeiros e pessoas ligadas ao agro-negócio.
Estão sendo programados no pátio do Museu da Cultura da PUC (dia 7, 6ª feira, às
19h), projeção de um vídeo e debate com estas lideranças, aberto ao grande público,
e uma fala das lideranças no Curso da Defensoria do Estado de São Paulo – A questão
indígena: caminhos e desafios – no dia 8, sábado, às 9h (Defensoria da União, rua
Fernando de Albuquerque, 155, restrito aos cursistas).
Por: Liana Utinguassú (http://yvykuraxo.ning.com/)
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