sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Povos indígenas sofrem discriminação em Ipixuna, no Amazonas


Indígenas do povo Madija Kulina estão sendo hostilizados pela população de Ipixuna, município localizado a 1.380 quilômetros de Manaus, ao sul do Amazonas. A denúncia é feita por Ercília Tikuna, coordenadora da AMIMSA – Associação das Mulheres Indígenas do Médio Solimões e Afluentes, organização sediada na cidade de Tefé, Amazonas.

Segundo ela, está acontecendo um descaso muito sério contra indígenas do povo “Madija Kulina” – um povo de pouco contato que vive em área isolada, na região do rio Juruá. “O Conselho Distrital de Saúde Indígena, do qual faço parte no controle social, recebeu uma denuncia verbal, feita pela coordenadora da saúde do município, de que há indígenas com tuberculose, morando em uma casa alugada pelo município, e que estes estariam sendo discriminados pela população local”, diz Ercília.

Ela relata que os indígenas teriam sido agredidos quando foram à cidade. Moradores do bairro onde está localizada a casa alugada para os indígenas fizeram abaixo assinado dirigido a prefeita municipal para que ela não aceite a permanência dos indígenas na casa. “Eles poderiam estar na aldeia fazendo tratamento mas, devido a seca nos rios que está crítica este ano, eles têm que ir para a cidade, de onde querem expulsá-los”, relata Ercília.

Descaso
Em carta dirigida à Fundação Nacional do Índio – Funai, Ministério Público Federa, Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde – Funasa e Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – Coiab, a presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Médio Solimões – Condisi, Francisca das Chagas Correia cobra solução para o caso de dois indígenas Kulina que levaram 37 dias em deslocamento de Manaus até a cidade de Eirunepé, na região do rio Juruá.

A assistente social da Casa de Saúde do Índio – Casai, de Eirunepé, Priscila Bezerra comunicou ao Condisi que Pissi Kulina, de 48 anos, e Alfredo Kulina, de 70 anos, passaram fome, frito e sentiram muitas dores durante o percurso. “Os mesmos chegaram a esta Casai desnutridos, doentes, abaixo do peso e desorientados”, informou Priscila Bezerra.

Fonte: J. Rosha - Indios Online

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

VÍDEO COM ANIMAÇÕES SOBRE IMPACTOS DA HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE‏



Nesta quarta, dia 15, será lançado em Belém (PA) um vídeo em duas partes de quatro minutos e com animação 3-D, que apresenta de forma clara e didática os impactos sociais, ambientais e econômicos da hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. O vídeo foi produzido pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre (MXVS).
Intitulado Defendendo os Rios da Amazônia, o projeto faz parte de uma campanha nacional e internacional coordenada pelo MXVS, coalizão de organizações sociais e ONGs em defesa do Rio Xingu e contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Segundo os coordenadores do movimento, o vídeo alerta a sociedade brasileira para o processo atropelado, leviano, desrespeitoso e ilegal de planejamento e licenciamento do empreendimento pelo governo federal.
Narrado pela atriz paraense Dira Paes, conhecida como uma das principais vozes em defesa dos direitos humanos e do meio ambiente em seu estado, Defendendo os Rios da Amazônia mostra de modo realista os impactos previstos da hidrelétrica de Belo Monte, como o alagamento de parte de Altamira e a seca de um trecho de cerca de 100 km de rio, afetando populações indígenas, ribeirinhos e agricultores familiares.
O vídeo também apresenta os impactos de Belo Monte sobre a rica biodiversidade de animais e peixes da região, e como os reservatórios do projeto poderiam se tornar um grande criadouro de mosquitos transmissores da malária. Além disso, o vídeo demonstra que os reservatórios produziriam uma grande quantidade de metano, um dos mais potentes gases de efeito estufa que contribuem para as mudanças climáticas.
Para Dira Paes, a luta pela preservação do Xingu é a luta pela vida da Amazônia e de seus povos: "Não podemos nos omitir diante da exploração indevida e absurda da floresta. Este rio jamais poderia ser ameaçado pela construção de Belo Monte. Estamos degradando o que nos resta da grande reserva ambiental do planeta. Não podemos aceitar que a fauna, a flora e o ser humano sejam desrespeitados em nome de uma energia destrutiva".
Antônia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo Para Sempre em Altamira, é uma das milhares de pessoas nas áreas urbanas e rurais que teriam suas casas e suas terras alagadas e destruídas pelo empreendimento. Para ela, o vídeo é uma importante ferramenta para monstrar ao público leigo, de forma didática, quais seriam as desastrosas conseqüências de Belo Monte. "Até mesmo para quem mora no Xingu é difícil compreender os impactos da construção da usina. Estas animações podem ajudar a todos, inclusive povos indígenas e populações tradicionais, a visualizarem e compreenderem o que pode acontecer, se a hidrelétrica for construída. O vídeo representa, portanto, um importante instrumento de mobilização social", diz.
Uma versão em inglês do projeto foi produzida com a narração da atriz Sigourney Weaver, que visitou o rio Xingu em abril deste ano em companhia de lideranças do MXVS e do diretor do filme Avatar, James Cameron. Assim como Dira Paes, Weaver contribuiu de forma voluntária, em solidariedade ao Movimento Xingu Vivo para Sempre.
O vídeo Defendendo os Rios da Amazônia alerta para os planos oficiais de implantar mais de sessenta hidrelétricas na região amazônica ao longo dos próximos vinte anos, permitindo a sua visualização nas animações do Google Earth. No final, a fita traz reflexões sobre a existência de melhores alternativas para atender as necessidades de energia do pais e desafios para o desenvolvimento verdadeiramente sustentável na Amazônia.

Petição ao governo
Com o lançamento do vídeo, o Movimento Xingu Vivo para Sempre inicia uma nova etapa de intensificação da campanha, voltada para a conscientização e apoio da sociedade brasileira à defesa do Xingu e à luta contra Belo Monte. Junto com o vídeo, será lançada uma petição direcionada ao presidente Lula e autoridades de diversas instituições envolvidas no controverso projeto, como o Ibama, Funai, ANEEL, Eletrobrás e o Tribunal Regional Federal da 1a Região. A adesão massiva da sociedade brasileira, a partir de informação de qualidade, é considerada fundamental para o sucesso da campanha.

Coletiva de imprensa
O lançamento do projeto Defendendo os Rios da Amazônia acontecerá as 10:30 h no auditório do Ministério Público Federal em Belém, PA, Rua Domingos Marreiros Nº690 Umarizal, com participação de Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, Sheyla Juruna, representante das comunidades indígenas ameaçadas e Felicio Pontes Jr, procurador do MPF.

Sobre Belo Monte
Se construída, Belo Monte seria a terceira maior hidrelétrica do mundo. A barragem, que vai desviar a vazão do rio Xingu - um dos afluentes mais importantes do Amazonas -, vai fornecer eletricidade em parte para o setor de mineração e produzirá apenas 39% da energia média, do total instalado.
O preço disso, além dos cerca de R$ 19 bilhões advindos de cofres públicos para financiar as obras, seria o deslocamento de mais de 20 mil pessoas, o alagamento de uma área de 668 quilômetros quadrados, um enorme desmatamento na região ainda não dimensionado e o ressecamento do rio Xingu num trecho de cerca de 100km conhecido como Volta Grande. O apodrecimento de matéria orgânica no leito da barragem também deve gerar a emissão de metano, um gás 25 vezes mais agressivo do que o dióxido de carbono no processo de aquecimento global.
No dia 26 de agosto, o presidente Lula assinou a concessão da usina e conseqüentemente ignorou comprovados riscos financeiros e socioambientais, bem como apelos nacionais e internacionais para que repensasse o projeto e considerasse opções limpas de geração de energia.
A resistência de movimentos sociais aumenta na medida em que o governo de Lula decide seguir em frente com o projeto de construção da usina. No começo de agosto, 35 etnias indígenas de diversas regiões do país, além de agricultores e ribeirinhos, reuniram centenas de pessoas no encontro Acampamento Terra Livre Regional, em Altamira, para discutir as conseqüências de megaprojetos na Amazônia. Um protesto pacífico contra Belo Monte foi feito pelas ruas da cidade.
A ocasião também serviu para explicitar a união entre diversos povos que têm como objetivo comum zelar pela sociobiodiversidade da região do Xingu. Na ocasião, lideranças de diferentes grupos sociais reafirmaram sua posição contrária em relação à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Serviço
Coletiva de lançamento Defendendo os Rios da Amazônia
Local: Rua Domingos Marreiros Nº690, Bairro Umarizal, Belém/PA
Horário: 10:30 h
Participantes:
Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre,
Sheyla Juruna, representante das comunidades indígenas ameaçadas,
Felicio Pontes Jr, procurador do MPF

Contato para a imprensa:
Verena Glass
Assessoria de Comunicação – MXVS
11 9853 9950

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

MPF denuncia militares por espancar e amontoar índios em jaula


Uma espécie de Abu Ghraib parece ter se materializado no meio da selva amazônica. A sede do 3º Pelotão Especial de Fronteira do Exército é acusada de ter sido palco de crueldades semelhantes às praticadas nos porões da masmorra iraquiana, famosa depois da divulgação de fotografias de torturas impostas por soldados americanos a prisioneiros islâmicos. No caso brasileiro, as vítimas foram 12 índios. Presos por militares metidos numa investigação policial sobre tráfico de drogas, os indígenas relatam os horrores a que foram submetidos. “Nos colocaram numa gaiola de ferro e lá ficamos como animais”, contou Brígido Mariano Garrido, morador da comunidade de Uarirambã, a 320 quilômetros de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. A gaiola era uma jaula de ferro para onças. “Um de meus colegas apanhou como se fosse um cachorro”, denunciou Fredy Sanches Amâncio, que foi obrigado a permanecer por quase duas horas deitado com o rosto no chão, sob a mira de um fuzil.

Esses e outros testemunhos de mais cinco índios foram anexados a um relatório encaminhado pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN) a autoridades em Brasília e no Amazonas. A Justiça Militar entendeu que não tem competência para julgar o caso. Mas o Ministério Público Federal, depois de investigação preliminar, acaba de oferecer denúncia contra quatro militares. Na opinião do procurador Silvio Pettengill Neto, responsável pela ação, “a conduta dos denunciados amolda-se à prática de tortura”. Segundo ele, os sargentos Leandro Fernandes Rios de Souza, Ramon da Costa Alves e Walter Cabral Soares, sob o comando do 1º tenente do Exército, Samir Guimarães Ribas, praticaram atos de “abuso de autoridade e tortura, causando sofrimento físico e mental nos índios”.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a ação truculenta dos militares foi motivada pelo relato de um morador local de que índios das comunidades de São Joaquim e Uarirambã estariam consumindo e comercializando drogas. Samir Ribas, então comandante do 3º Pelotão de Fronteira, determinou a formação de duas patrulhas para “identificar, localizar e proceder à prisão” dos suspeitos. Sem ordem judicial ou qualquer evidência do crime, segundo o procurador Pettengill Neto, os militares ingressaram nas residências dos índios no dia 29 de setembro de 2007 e efetuaram “prisões para averiguação”. “Às 11h35 da noite apareceu um sargento chamado Soares e mais três soldados dizendo que eu estava depositando droga dentro da minha casa”, lembra Gustavo Mariano. Seu colega Mario Mandu conta que foi preso diante da filha de 8 anos, o que “causou muita tristeza”. No desabafo, escrito com dificuldade em português, o indígena diz que perdoa seus agressores.

O procurador federal, no entanto, está disposto a conseguir o indiciamento dos militares, pelo que considera um “tratamento desumano e vil”. Na ação, ele detalha que, levados em voadeiras até a sede do Pelotão Especial de Fronteira (PEF), os indígenas foram ameaçados com armas e agredidos com socos e chutes. “O senhor tenente me chutou com o pé bem forte e quase chorei”, relembra Garrido, em seu depoimento. À violência física, os militares acrescentaram atos degradantes. “Foram colocados em uma jaula de ferro destinada a transporte de onça. Apertados no interior da jaula de ferro por longo período, alguns índios não resistiram e passaram a urinar naquele local. Em razão disso e sob a justificativa de limpar a sujeira e afastar o odor de urina, os militares despejaram baldes de água sobre os índios”, explica o procurador Pettengill Neto. A sessão de tortura, segundo ele, durou toda a madrugada.

O antropólogo Mércio Gomes, ex-presidente da Funai, defende uma punição exemplar aos agressores para afastar qualquer suspeita de que o Exército acoberte excessos. “Imagino que torturar 12 índios de forma explícita seja contra os propósitos e a ética militar”, diz ele. Para Gomes, trata-se de uma excepcionalidade. “No cômputo geral, o Exército tem se portado com bastante consciência sobre seu papel na relação com as populações indígenas”, afirma. A última ocorrência de violência na região foi registrada em 2001. O antropólogo destaca que boa parte do contingente militar na fronteira amazônica é formada de indígenas. No entanto, entre os oficiais ainda predomina a presença de brancos, oriundos de Estados de fora da Amazônia. O 1º tenente Samir Ribas, que comandou a ação, por exemplo, é de Fortaleza. Os demais militares vêm de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Nenhum deles foi localizado para comentar o episódio. Questionado pela reportagem, o Exército diz que “aguarda decisão judicial transitada em julgado para adotar as providências determinadas pela Justiça”.

AÇÃO
Sem ordem judicial, casas foram invadidas
Francisco Loebens, responsável pela área de formação do escritório regional do Conselho Missionário Indígena (Cimi), sustenta, ao contrário do ex-presidente da Funai, que excessos de militares contra índios são comuns. A ausência de registros seria, segundo ele, decorrente do medo de represálias. Para o dirigente do Cimi, é preciso regulamentar a presença militar em terras indígenas, a fim de que “o direito desses povos seja resguardado”. “Difunde-se a lógica de que a segurança nacional está acima da segurança dos cidadãos, e que tudo é permitido em nome dela. Mas está claro que os índios são a parte vulnerável nessa equação e acabam sendo vítimas de abusos”, diz Loebens. Ele sugere que a “atuação militar em terras indígenas contemple as especificidades culturais de cada comunidade”. O presidente da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, Abrahão de Oliveira França, da nação baré, afirma que as vítimas da ação militar não portavam droga nem tinham envolvimento com o tráfico. “E, mesmo que tivessem, isso não autoriza a conduta truculenta e desrespeitosa dos militares”, diz ele.

Para Loebens, existe um “ranço autoritário” na forma como as Forças Armadas atuam na região. Todos os militares que servem na fronteira amazônica precisam passar pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), que nos tempos da ditadura militar servia de base de ensino de técnicas de combate à guerrilha. Na ocasião do episódio das torturas dos índios, respondia pelo Comando Militar da Amazônia (CMA) o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, oriundo do Cigs e notabilizado pelas críticas à política indigenista do governo Lula, que classificou de “lamentável e caótica”. Hoje o general Ribeiro Pereira chefia o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, responsável pelo projeto “soldado do futuro”. Outro oficial treinado pelo Cigs foi o general Ivan Carlos Weber Rosas, que comandava a 2ª Brigada de Infantaria de Selva, responsável pelo 3º PEF, em 2007. Rosas determinou uma sindicância interna para apurar o caso, mas não encontrou “qualquer ato delituoso por parte dos militares”.

Fonte: Yossef

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CANDIDATURA DE UM INDÍGENA



Olá amig@s,
Recebi com grande alegria a notícia da candidatura de um indígena, um Guarani, o primeiro Guarani que decidiu enfrentar a vida pública e lutar pelos direitos indígenas e ambientais em Santa Catarina.
Conheço Hyral Moreira 43434 há anos. Ele é Cacique de uma das aldeias exemplares do Brasil, em Biguaçu/SC, apesar de seu ínfimo território com apenas 51 hectares demarcados, a harmonia entre seu povo é impactante.
Hyral Moreira 43434 é neto do Sr. Alcindo Moreira, um dos seres humanos mais iluminados de Santa Catarina, que é indígena Guarani, xamã que já realizou muitas curas e acredita num mundo melhor, dedicando-se a isso.
Hyral Moreira 43434 traz consigo toda a sabedoria e sensatez característica do povo indígena Guarani e está se dispondo a entrar na Assembléia Legislativa para buscar o melhor para a vida de todos nós, catarinenses.
Obrigado Hyral Moreira 43434.Estamos juntos nessa!
Junte-se a Hyral Moreira 43434 divulgando sua candidatura.
Hyral Moreira 43434 Deputado Estadual - SC

Hyral Moreira é candidato a Deputado Estadual de Santa Catarina pelo PV (Partido Verde).

Nome: Hyral Moreira
Idade: 34 anos (20/06/1976, Palhoça / Sc)
Ocupação: Professor de Ensino Fundamental
Escolaridade: Superior Completo

Dados da Candidatura
Nome para Urna: Hyral Moreira
Número: 43434
Cargo a que Concorre: Deputado Estadual
Estado: Santa Catarina
Partido: Partido Verde - PV
Situação: Apto (Deferido)

Fonte: Loreta Rodrigues/SC

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

QUEREM CALAR A VOZ DE UMA GUERREIRA…PATAXÓ HÃ-HÃ-HÃE..



Eu na qualidade de indio pataxó hã-hã-hãe, estou indgnado com o acontecido. Tive conhecimento de uma denuncias feita a muito tempo, pelo o que se diz cacique ‘GERSON DE SOIUZA MELO” contra a liderança indigena ” D. MARIA MUNIZ”. Olha resolvi dar minha opinião por que conheço a mesma a mais de 30 anos sei de todos a história e sofrimentos dessa mulher, o desepenho que sempre teve em defeder os direitos de todos, lembro ainda quando um grupo de indios se venderam para entregar a terra, saindo de CARAMURÚ para ”ALMADA” inclusive o GERSON, foi um dos que se venderam na epoca em 1984. As familias TITIÀ, SAMADO e MUNIZ firam essa quem resistio toda a pressa de fazendeiros e pistoleiro e policia militar… Um grupo foram a Brasilia brigar para o retorno dos mesmo os lideres que se comprometeram foram: SAMADO DOS SANTOS, HIGINO MUNIZ, LUIZ ALBERTO TITIÁ, O restante dos indios ficaram na terra liderados pelo os lideres NAILTON MUNIZ, JUSTINA MAURA TITIÁ e D. MARIA MUNIZ, quem consolava e animava o povo com suas orações e rituais. Lembro que a FUNAI tirou todo o apio logistico, facamos sem nem um representante do orgam, veio o presidente da FUNAI “PAULO MOREIRA LEAL” na época tentar converser o restante dos indios a sairem das terras isso era um acordo politicos para beneficiar os fazendeiros.

Conheci D. MARIA exercendo a sua profissão de professora, inclusive muitos indios formados hoje já se passaram por ela, inclusive eu onde aprendi muito. A perseguição contra a D. MARIA começou quando a educação indigena foi extinta da FUNAI e passou para o Etado e Municipio, com os representantes da direção indicadas por GERSON era praticados coisas erradas e D. MARIA sempre reclamou nas reuniões da comunidade, isso foi tirando o sussego de GERSON e sua cambada… Ai começou a denegrir a imagem de uma pessoa que sempre ajudou, até mesmo para as viagens de lideranças indigenas, para se deslocarem da aldeia e irem em busca dos direitos de todos, já contribuio financeiramente com recursos proprio. A ida dela para o exterior, ela foi em beneficio de todos ele na qualidade de liderança e india foi representando o povo PATAXÒ HÃ-HÃ-HÃE e MARLENE DE JESUS (SI) foi represemtando as mulhereres indigenas, as duas foram no mesmo objetivos agora o por que crunsificar o servidor que defende os direitos dos indios.

Agora vamos comparar o carater a moral, desse elemento com de uma pessoa que tem uma historia brilhante… Fica uma pergunta, quem responde varios processos na justiças acusados de varios delitos..? Foi D. MARIA MUNIZ quem vendeu o boi “BUFALO” da comunidade ..? Foi D. MARIA quem vendeu a bomba d’á gua da comunidade…? Foi D. MARIA, quem quebrou e destruio os patrimonios da FUNAI de Eunápolis em 2002 ..? Foi D. MARIA quem mandava seus capangas bater e torturar indios..? Foi D. MARIA quem fazia chantagens com ex: administradores da FUNAI, para estorqui dinheiro..? Foi D. MARIA quem pegou vale -sexta basica com o VALMIR ASSUNÇÂO em nome da comunidade e distribuio para o povo na cidade..? Foi D. MARIA, quem pedio 400 cestas basicas em nome da comunidade para usar em beneficio proprio e ficar fazndo cgantagem com o povo…? Foi D. MARIA quem fazia barreiras nas estradas para emboscada de lideranças..? Foi D. MARIA, quem fez um debto de quase 200.00 Mil de mercadorias no supermercado de MARCOS ROCHA de CAMACAN, para a funai pagar..? Foi D. MARIA quem ganhou carro ” FIAT UNO” de quimica surja feita por ex; administradores..?

Então pra quem está de fora fica dificil julgar, mais querem saber quem é o GERSON DE SOUZA MELO, vai lá na base e faça um levantamento da sua vida particular, veja a sua fama na região, sempre viveu nas dependências da FUNAI e de maus politicos que acreditam nas versões dele. Ele é uma pessoa arrogante, ambiciosa, prepotente e mal carater, fora as outras qualidades que já responde na justiça, alem de ter praticados, ainda é suspeito de ter cometidos outros… E vão e faça uma trilhagem na vida de D. MARIA MUNIZ, por que eu garanto que é uma mulher de respeito, moral e carater… Agora um elemento desse tirando o sussego de uma pessoa que tem nome, vem de familia humilde e tradicional.

Ele toda a vida foi contra esse projeto “THYDEWEAS” Por que na época ele queria dinheiro, como o projeto não tinha essa finalidade o mesmo começou criticar, o primeiro computador do projeto foram estalado lá nos TITIÀ, ele fez tantas questões que entramos em acordo para ir para sede do posto CARAMURÙ, onde serve de suporte para fucionamento do escritório da FUNAI, outro motivo pra ele não gostar, já hove desabafo de algums parentes revoltados, com suas atitudes e esreveu no site colocando na midia ao conecimento de todos…Mais isso não vai nos intimidar pq este sat nos pertence, ”INDIOS ONLINE`” é um espaço aberto, onde vem crecendo nos movimentos indigenas é através desse que damos o nosso recado e divulgamos todos os nossos trabalhos… O suposto cacique GERSON, não tem enterece, pq aqui tem trasparencia e respeito…

Só para refletir o passado, gostariamos, que as autoridades buscasse a história, dos PATAXÒ HÃ-HÃ-HÃE, quando começou á 30 anos atraz, e veja quantos caciques se passaram e quais a história de cada um deles, e veja a participações de D. MARIA MUNIZ em todos os cacicados e sempre foi respeitada…A aldeia começou a bagunçaer, quando o GERSON retornou de RODONHA e começou praticar suas mentiras e manipular os indios não esclarecidos e com isso ele foi crescendo no movimento. chegando ao cumulo de cadastrar pessoa brancas da cidade para se passarem por indios..isso caramurú está cheio.

É meus caros parentes e amigos fico por aqui com o meu humilde apoio a D. MARIA MUNIZ e tristre de ser obrigado a expor o nosso assunto, mais eu nunca fui de esconder as coisas é por isso que eles teme a mim, pq se eu estiver errado quem vai pagar pelos os erros cometidos sou eu, não vou usar o nomes dos inocentes para mim defender…Aproveitando a oportunidade quero deixar os meus sentimento a D. MARIA por está sendo perseguida por um elemento que está lamenado a luta do PATAXÒ HÃ-HÃ-HÃE.

Um forte abraço aos meus parentes indiosa e não indios… qualquer duvidas estarei a disposição…

Publicado por:
ARATIMBÓ BAYNÃ - Índios Online.