quarta-feira, 18 de novembro de 2009

OKARA: Encontro com a Cultura dos Povos Indígenas

O QUE EU VEJO EM VOCÊ? O QUE VOCÊ VÊ EM MIM?

DIA 19 DE NOVEMBRO - SESC INTERLAGOS

Conceito

Okara, na língua tupi-guarani, designa a praça da aldeia indígena, o ponto de encontro da comunidade, a “centralidade” de um espaço vivido (ponto de encontro) e o local do que é público em oposição à privacidade da oka.
Na polis romana, o termo que definia esse espaço era o fórum, e na cidade grega era a ágora. O equivalente em português, a partir da derivação do latim, é o que conhecemos por praça.
A proposta do projeto Okara é propiciar um encontro com a cultura dos povos indígenas. Trata-se de dizer, propiciar a possibilidade do não-indígena vivenciar situações de encontro com a natureza por meio do contato direto com a riqueza da cultura indígena.
Encontro Temático
Dentro do projeto haverá um momento para debates no dia 19/11/2009 no período da manhã - O que eu vejo em você? O que você vê em mim?, aberto ao público inscrito e na parte da tarde o Fórum Indígena, para discussão de questões, sem a participação do branco, embora aberto ao público.

Assuntos abordados

- Etnologia indígena

- Cultura indígena, reconhecimento e respeito

- Estatuto dos Povos Indígenas

- Cidadania diferenciada / integração baseada na diferença (e não na dominação)

- Multiplicidade da identidade brasileira

- Cultura da convivência do diverso / como viver junto para uma cultura da paz


Participantes

João Pacheco de Oliveira Filho (Museu Nacional – UFRJ)- Doutor em Antropologia Social, professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Trabalha com os temas: Índios Tikuna, Pesquisa Antropologica, Etnicidade, Etnologia Indigena, Amazonia e Identidade Nacional.

Sylvia Cayubi Novaes (USP)- Livre docência na Universidade de São Paulo em Antropologia , membro do Conselho Consultivo da Casa das Áfricas, do Núcleo de História Indígena e do Indigenismo; Foi Professora Visitante no Musée du quai Branly e na University of Oxford. Atualmente é Professora Associada da Universidade de São Paulo, coordena o LISA - Laboratório de Imagem e Som em Antropologia. Seus trabalhos focam em Etnologia Indígena e Antropologia da Imagem.

Arlete Pinheiro Schubert- Mestranda em Educação com ênfase em Conflitos por territorialidade e educação, assessorou a Comissão de Caciques Tupinikim e Guarani-ES, nos anos 2003 a 2007. Integrante da Rede Alerta Contra o Deserto Verde ES/BA/RJ/MG.


Marcos Terena- Mediador indígena
Líder Indígena Terena, Piloto de Aeronaves, Comunicador e Escritor Indígena, Articulador dos Direitos Indígenas na ONU. É membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e da Cátedra Indígena Internacional.


Fórum

Marcos Terena – Líder Indígena Terena, Piloto de Aeronaves, Comunicador e Escritor Indígena, Articulador dos Direitos Indígenas na ONU. É membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz e da Cátedra Indígena Internacional.

Lisio Lili - Vice Presidente do ITC – Comitê Intertribal , Memória e Ciência Indígena.

Timóteo Verá Popygua – Cacique da Aldeia Guarani Mbyã ,Tenonde Porã. Coordenador Geral da Articulação dos Povos Indígenas do Sudeste – ARPIN - SUDESTE.

Giovana Acacia Tempesta
Graduada em Ciências Sociais, Mestra em Antropologia Social na Universidade Estadual de Campinas e Doutora em Antropologia Social na UnB. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Etnologia Indígena , focalizando especialmente os seguintes temas: historicidade, relações interétnicas, corporalidade. Trabalhou com os povos Wapichana e Macuxi, em Roraima, e Apiaká, no Mato Grosso e no Pará.

Severiá Idiorié - Mediadora indígena
Pertence ao povo Karajá, Mato Grosso. Educadora, graduada em Letras pela Universidade Católica de Goiás-UCG, desenvolve projeto de educação escolar na aldeia Xavante Wederã, Mato Grosso.

Informações
Núcleo OKARA- (11) 5662-9542
Central de Atendimento- (11) 5662-9521
conferencia@interlagos.sescsp.org.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

pais reconhecem corpo de Guarani Kaiowá desaparecido no MS

Continuam desaparecidos os professores indígenas Genivaldo e Rolindo Vera, do povo Guarani Kaiowá, que participaram da retomada da terra Ypo´i, próxima a Paranhos, no Mato Grosso do Sul. No dia 10 de novembro, os pais de Genivaldo reconheceram como sendo do filho um corpo encontrado pela Polícia Civil. O Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande está examinando o corpo para confirmar a identidade da vítima e a causa da morte.
Genivaldo e Rolindo Vera faziam parte de um grupo de 25 indígenas da aldeia Pirajuí que voltou para seu tekohá (terra tradicional) no dia 29 de outubro, mas foram expulsos por seguranças particulares no dia 30 de outubro. Desde então, os dois professores não foram mais vistos.
Segundo a Polícia Civil de Paranhos, dois agentes encontraram, no dia 7 de novembro, o corpo de um homem em um rio perto da cidade de Paranhos. No dia 10, os familiares dos indígenas desaparecidos foram à delegacia e, por meio de fotos, os pais de Genivaldo identificaram as feições e as roupas do filho. Eles colheram material para que o IML faça exames que confirmem a identidade do corpo encontrado.
A comunidade segue apreensiva, pois não há indícios do outro professor. As buscas estão suspensas desde terça-feira, 10, informou a administração da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Amambai. Os soldados do Exército, os bombeiros e os policiais federais que buscavam os professores já saíram da região. A Polícia Civil em Paranhos, entretanto, informou que os agentes que encontraram o corpo devem continuar os trabalhos de busca na região onde o corpo foi encontrado.
“Queremos que continuem procurando e queremos que a polícia procure no Paraguai, por que podem ter levado eles para lá”, afirma Tomas Vera, cunhado de Rolindo Vera. A Funai informou que a polícia paraguaia na região da fronteira com Paranhos está informada sobre o desaparecimento e deve informar o Fundação caso encontrem o indígena. No entanto, eles não estão efetuando buscas no país. A fronteira entre Brasil e Paraguai fica a cerca de 30 km do local onde foi encontrado o corpo que pode ser de Genivaldo Vera.
Hoje, a deputada federal Iriny Lopes (PT/ES), da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, esteve em Campo Grande para tratar do caso do desaparecimento dos professores indígenas com o Ministério Público Federal (MPF-MS) e com a superintendência da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul.

Conselho Indigenista Missionário

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

museu do Índio leva "Tempos de Escrita" para Luziânia (GO)


A exposição será inaugurada em 16 de novembro, na cerimônia de abertura da Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena, que acontecerá no Centro de Treinamento Educacional da CNTI - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, na cidade goiana de Luziânia.
A mostra reúne 20 painéis fotográficos que apresentam crianças, jovens, mulheres e homens de 11 comunidades indígenas em diferentes situações de uso e interação com a escrita, evidenciando novas práticas culturais em curso nas aldeias do país. A curadoria é assinada pelo antropólogo Luís Donisete Benzi Grupioni.
Os povos retratados são Ikpeng (MT), Irantxe (MT), Kaxuayana (PA), Kayabi (MT), Kisêdjê (MT), Kuikuro (MT), Ticuna (AM), Tiriyó (PA), Tuyuka (AM), Wajãpi (AP) e Yanomami (AM/RR). As fotografias são de Beto Ricardo/ISA, Camila Gauditano/ISA, Dominique Tilkin Gallois/Iepé, Elias Januário/Unemat, Luís Donisete B. Grupioni/Iepé, Luís Fernando Pereira/CCPY, Pedro Martinelli/ISA, Mario Vilela/Funai e Assessoria de Comunicação/MEC
Promovida em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, "Tempos de Escrita" esteve em cartaz no espaço Muros do Museu, do Museu do Índio (RJ), de maio de 2007 a junho de 2008.
Exposição fotográfica "Tempos de Escrita"
Local: Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena
Centro de Treinamento Educacional da CNTI
Luziânia, 16 a 20 de novembro de 2009

Assessoria de Comunicação Social/MI

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Carta dos Povos da Volta Grande do Xingu

Nós, mais de duzentas lideranças entre ribeirinhos, comunidades indígenas (Juruna do Paquiçamba, Arara do Maia da Volta Grande, Xikrin do Bacajá, Juruna do km 17, Xipaya da Aldeia Tukamã e Aldeia Tukaiá, Kayapó da Aldeia Kararâo, índios da cidade de Altamira), agricultores, pescadores, estudantes, representantes dos povos indígenas do Mato Grosso e do Pará (Xavante e Kayapó), representantes das comunidades rurais do Projeto de Assentamento (PA) da Ressaca (travessão Pernambuco, travessão do Pirara, travessão do Bispo e travessão do Tuna), PA Assurini (Comunidades São Pedro, Santa Luzia, Arroz Cru, Cana Verde, Parati, Paratizão, Pacajaí), Vila Ressaca, Ilha da Fazenda, Garimpo do Galo, Garimpo do Itatá, PA Morro dos Araras, São Gaspar, representantes de organizações não-governamentais (Fundação Viver Produzir e Preservar, Conselho Indigenista Missionário, FASE, Rede Brasileira de Justiça Ambiental, Instituto Socioambiental, International Rivers, Movimento dos Atingidos por Barragens, Fórum da Amazônia Oriental, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, FETAGRI, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Relatores Nacionais do Direito Humano ao Meio Ambiente da Plataforma DHESCA, Conservação Internacional), movimentos populares, preocupados com os graves impactos sociais e ambientais para a região e nossas vidas representados pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, reunidos na Vila da Ressaca, entre os dias 05 e 07 de novembro de 2009 para o II Encontro dos Povos da Volta Grande do Xingu, que teve caráter de audiência pública convocada pelo Ministério Público Estadual, manifestamos nossa posição contrária ao projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, bem como nossa indignação com o processo de exclusão a que estão submetidas as populações da Bacia do Xingu, especialmente aquelas da Volta Grande do Xingu:
Denunciamos a falta de esclarecimentos às duvidas apresentadas pela população durante as visitas realizadas pelas empresas de consultoria Elabore e LEME, responsáveis pela elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA-RIMA), assim como a forma tendenciosa de apresentação do projeto, que omite a real dimensão e a irreversibilidade dos impactos sociais e ambientais. Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização de nossas assinaturas nas listas de presença das visitas realizadas pelas consultorias para simular uma adesão por parte das comunidades ao projeto de Belo Monte, bem como todas as tentativas de cooptação da população com promessas irreais, que omitem os danos a que estariam expostas no caso da construção da usina.
Repudiamos o parecer da FUNAI sobre o Projeto da UHE de Belo Monte, que considera como mitigáveis impactos que na verdade seriam irreversíveis. Este parecer- de forma completamente irresponsável - ignora os direitos indígenas e coloca em risco a sobrevivência e reprodução destes povos - que vem sendo historicamente dizimados - ao consentir que um projeto altamente impactante como Belo Monte se instale na região. Reiteramos nosso apoio a ações judiciais representadas junto a organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, entre outros.
Solicitamos que os resultados das análises feitas pelo Painel de Especialistas sobre o projeto de Belo Monte sejam levadas em consideração pelo órgão ambiental responsável pelo licenciamento e que esses estudos sejam incluídos nos documentos oficiais que integram o processo de implantação desta obra. Exigimos que o parecer independente do Painel de Especialistas seja devidamente analisado pelo IBAMA e que sejam apresentadas respostas cabíveis aos inúmeros questionamentos aí compilados.
Reivindicamos que os participantes da Conferência Mundial do Clima (COP 15) que será realizada em Copenhagen, na Dinamarca, de 07 a 18 de dezembro de 2009, referendem a posição do Movimento Xingu Vivo para Sempre quanto aos impactos destruidores de Belo Monte na Bacia do Xingu, especialmente no que se refere a seu potencial de emissão de gases de efeito estufa.
Exigimos uma posição ambiental e socialmente responsável dos órgãos de controle e gestão ambiental do país, que deveriam seguir a constituição mas vem apoiando a construção de um projeto tão degradante como Belo Monte sem levar em consideração, especialmente os diferentes posicionamentos e direitos das populações de serem informadas sobre seus direitos e sobre as conseqüências sobre suas vidas Em respeito aos direitos das populações da Bacia do Xingu, exigimos que não seja concedida a licença prévia para o projeto de Belo Monte. Só há sentido na existência de um órgão ambiental se este efetivamente tiver poderes para impedir a implantação de um empreendimento claramente inviável do ponto de vista social e ambiental como Belo Monte.
Exigimos uma retratação pública do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que no dia 29 de setembro de 2009 fez uma declaração extremamente desrespeitosa a todos os povos que questionam Belo Monte e lutam para preservar sua existência ao denominá-los "de forças demoníacas". Acreditamos que este ministro deve ser processado por difamação e que o caso seja representado à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.
Exigimos que sejam realizadas novas audiências públicas na Volta Grande do Xingu para que a população desta região possa ser ouvida e que seja dada ampla divulgação na mídia deste processo. Exigimos o respeito aos nossos direitos e que a luta por esse reconhecimento não seja motivo de criminalização dos movimentos sociais e suas lideranças.
Exigimos a consolidação do projeto de agricultura familiar nessa região, iniciado nos anos 1970, através do ordenamento fundiário e ambiental, da infra-estrutura para os assentamentos, da recomposição do passivo ambiental, da melhoria da qualidade de vida dos moradores das áreas rurais e urbanas, assim como a implementação das Reservas Extrativistas. Acreditamos serem esses os investimentos necessários para um desenvolvimento social e ambientalmente sustentável para a Transamazônica e o Xingu.
Belo Monte é um erro para a região e para o Brasil. Reafirmamos nossa incessante luta em defesa de nossa vida e do nosso patrimônio maior: o rio Xingu! O rio é nosso caminho, o rio é nossa vida, o rio é nossa existência. Estamos em aliança com os povos indígenas na defesa dessa causa e contra todo e qualquer projeto que ameace nossa existência e das futuras gerações.

VIVA A RESISTÊNCIA DOS POVOS DA FLORESTA

VIVA O RIO XINGU, VIVO PARA SEMPRE!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

gripe suína mata 7 indígenas em tribo na Amazônia


A gripe suína atingiu uma tribo isolada de indígenas na floresta amazônica, causando sete mortes nas duas últimas semanas, disse neste quarta-feira a Survival International.
Outros mil membros da tribo yanomami na Venezuela teriam sido contaminados pela gripe, de acordo com o grupo de proteção aos direitos dos povos indígenas.
Cerca de 32.000 índios yanomamis vivem na região de fronteira do Brasil com a Venezuela, formando a maior tribo relativamente isolada da Amazônia.
Há uma preocupação de que a gripe possa se espalhar pela região e causar mais mortes entre os indígenas, que têm pouca resistência a vírus introduzidos em suas comunidades.
O diretor da Survival, Stephen Corry, disse que a situação é crítica e que os governos de Venezuela e Brasil devem agir imediatamente para deter a epidemia e melhorar as condições de saúde dos yanomamis.
"Se eles não agirem, podemos ver mais uma vezes centenas de yanomamis morrendo de doenças tratáveis. Isso seria devastador para essa tribo isolada, cuja população se recuperou apenas recentemente das epidemias que dizimaram seu povo 20 anos atrás", disse em comunicado.
Cerca de 20 por cento dos yanomamis morreram de gripe, malária e outras doenças disseminadas nos anos 1980 e 1990 quando garimpeiros invadiram seu território, de acordo com a ONG.
O governo da Venezuela fechou a fronteira e enviou equipes médicas à região.
O vírus H1N1 -- termo médico correto para a gripe suína -- espalhou-se pelo mundo e matou cerca de 5.000 pessoas desde seu surgimento este ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

terça-feira, 3 de novembro de 2009

índios disputam 10 modalidades tradicionais nos Jogos dos Povos Indígenas em Paragominas (PA)


A 10ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, que acontece de 31 de outubro a 7 de novembro na cidade de Paragominas, no Pará, deve reunir cerca de 1.300 pessoas, segundo o Ministério dos Esportes. Além de vários grupos indígenas brasileiros, participam delegações do Canadá, Austrália e Guiana Francesa.
A abertura oficial ocorreu às 17h30 de sábado (31), na Arena Círculo Indígena. Um total de 28 ocas compõem a Vila Olímpica que abriga os povos. Até 6.000 pessoas poderão assistir às competições nas arquibancadas.
A arena dos jogos no Parque Ambiental receberá 8 das 10 modalidades. As modalidades tradicionais de arco e flecha, arremesso de lança, cabo de força, canoagem, corrida de 100 metros, corrida de fundo, corrida de tora e natação/travessia serão disputadas no espaço.
Já o futebol, mesmo sendo praticado em todas as aldeias brasileiras e de ter origem não-indígena (jogos ocidentais), será disputado em espaços físicos fora do Parque Ambiental. O parque de Exposição de Paragominas receberá as competições masculinas de futebol, e o Estádio João Gomes, as femininas.
Haverá também os jogos demonstrativos. Serão apresentados aos visitantes atividades como lutas corporais, corrida de tora e zarabatana, entre outras. Os Jogos dos Povos Indígenas são realizados desde 1996.