quarta-feira, 24 de março de 2010
Apoena Meirelles - um dos mais importantes indigenistas brasileiros
“(...)Eu prefiro morrer lutando ao lado dos índios em defesa de suas terras e seus direitos do que viver para amanhã vê-los reduzidos a mendigos em suas terras”, Apoena Meirelles.
Nascido na reserva indígena de Pimentel Barbosa, Apoena seguiu os passos do pai, Francisco Meireles, dedicando a vida à questão indígena desde cedo. Em 1967, aos 17 anos e ao lado do pai (foto), fez o primeiro contato com os Cintas-larga. Nesta época, ele revoltava-se com a invasão de áreas indígenas por colonos protegidos por leis estaduais e pelos projetos de expansão de fronteira agrícola e de assentamentos do Incra.
Apoena começou cedo na trilha do indigenismo, nos moldes preconizados por Francisco Meirelles e de integrantes de uma geração de sertanistas que aprendeu e preconizou o respeito à vida humana e aos costumes indígenas. Seus principais trabalhos foram a consolidação da atração dos Kren-Akarore, os índios descritos como “gigantes”, em Mato Grosso, e dos Waimiri-Atroari, na Amazônia, que acuados por invasores, estavam em pé-de-guerra. Além dessas etnias, Apoena comandou as frentes de atração dos Suruí e Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia, estado onde fez quase toda a sua carreira de indigenista. Consolidou as atrações dos Zoro, em Mato Grosso; Avá-Canoeiro, em Goiás e Cinta-Larga, em Mato Grosso e Rondônia.
Com uma visão equilibrada, ao mesmo tempo em que trabalhava para preservar as comunidades, Apoena entendia que os índios tinham direito ao conforto de parte da sociedade brasileira, desde que não perdessem os elos ancestrais de sua cultura, seus costumes e tradições religiosas.
Apoena (foto) foi assassinado no dia 10 de outubro de 2004 aos 55 anos depois de ser vítima de um assalto numa agência do Banco do Brasil de Porto Velho, RO. Ainda há suspeitas de que o indigenista tenha sido executado. Em sua última missão, Meireles estava coordenava uma força-tarefa criada para impedir a entrada de garimpeiros nas aldeias dos Cinta-Larga e na área de mineração de diamantes da Reserva Roosevelt, RO. Além disso, trabalhava para esclarecer a morte de 29 garimpeiros que invadiam a área indígena e foram executados.
sexta-feira, 19 de março de 2010
A Luta Contra A Entrada de Bebidas Alcólicas nas Comunidades
Uma das mais incansaveis lutas dos Povos Indigenas de Roraima é contra a entrada de bebidas alcólicas nas comunidades/aldeias.Esse mal que cerca nossas comunidades/aldeias há anos nunca foi acabado e muito menos solucionados. Por mais que as organizações indigenas daqui tentem soluciona-lo,é um vicio que não é só dos indios.Dentro da Raposa Serra do Sol Ainda ficou os Municipios do UIramutã e Normandia e Na T.I São marcos,tem o municipio de Pacaraima,e este ultmamente tem sido uma pedra no nosso sapato.
Desde que nossas Terras Foram invadidas pelo dito”CIVILIZADO”,o povo indigena vem sofrendo muito:Na Raposa Serra do Sol há casos de indigenas que foram mortos pelo homem branco por causa da dita”Cachaça”,e mortos até mesmo por outros parentes pelo mesmo mau, Nossas organizações:CIR,OMIR.OPIR e outras muto tem lutado para solucionar este problema,Em abrl de 1977,reunidos na comunidade Indigena Maturuca as lideranças decidiram dizer “Não a Bebida Alcólica e Sim a COMUNIDADE”.Que Ficou conhecida como “Ou Vai Ou Racha”
E hoje também a organização da mulheres indigenas de roraima-OMIR,Ainda travam essa luta,Mas assim como falam nossas lideranças esse mal não pode ser acabado,mas temos com soluciona-lo : Com a retiradas dos Municipios e Vilas de Dentro da Nossa Terra.
quinta-feira, 18 de março de 2010
SOLIDARIEDADE AOS POVOS INDÍGENAS NO MATO GROSSO DO SUL
Denunciamos, mais uma vez, as graves violações de direitos humanos que continuam sendo praticadas contra o povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul: confinamentos em pequenas reservas, altos índices de violência, mortalidade infantil, famílias acampadas à beira de estradas, realidade de miséria e desassistência.
Diante desta realidade, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reuniu-se em Campo Grande para reafirmar seu compromisso e solidariedade aos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, bem como posicionar-se de forma irrestrita em apoio às lutas pela garantia de seus direitos, especialmente às suas terras, como espaços de vida e não de mercadoria.
Enquanto políticos declaram que este estado não será “terra de índios”, nós nos unimos aos que afirmam: “Mato Grosso do Sul também é terra dos Kaiowá Guarani, dos Terena, dos Kadiweu, dos Ofaié, dos Kinikinawa, dos Guató”. Só haverá justiça, democracia e fraternidade quando os direitos de todos forem assegurados, quando a pluralidade de povos for respeitada como uma riqueza e a terra voltar a ser um espaço de vida e não apenas mercadoria ou objeto de produção para o enriquecimento de alguns.
Como já denunciaram os bispos de Mato Grosso do Sul, “trata-se de uma situação insustentável e iníqua, fruto de uma sociedade de consumo que privilegia o lucro, e cuja solução, adiada indefinidamente, nada faz senão aumentar a angústia e a revolta de todos”. O próprio Conselho de Defesa da Pessoa Humana, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em visita às comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul no início do mês, reconheceu que os indígenas do estado vivem em situação degradante e miserável. Em vários locais falta água e alimento. Os povos enfrentam problemas com a falta de demarcação de suas terras e sofrem constantemente discriminação e preconceitos. Além disso, eles estão impedidos de realizar atividades básicas à sua subsistência, como a pesca e a caça.
A certeza da impunidade e a omissão dos governos federal e estadual são estímulos para que tais crueldades continuem e se ampliem. Por isso, com os povos indígenas deste estado exigimos apuração e punição rigorosa dessas violências, bem como a imediata demarcação de todas as terras indígenas. Posicionamo-nos contra medidas paliativas pretendidas por fazendeiros e algumas autoridades, como a compra de terras ou a transferência de comunidades para regiões distantes, flagrantes violações aos direitos constitucionais dos povos indígenas.
Juntamo-nos às vozes dos bispos da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (2007), realizada em Aparecida (SP), que “a Igreja está convocada a ser advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu” (DAp. 395). Pode-se aplicar aos povos do MS o que os bispos afirmaram em Aparecida: “comunidades indígenas se encontram fora de suas terras porque estas foram invadidas e degradadas. Se não têm terras suficientes para desenvolver suas culturas, sofrem graves ataques à sua identidade e sobrevivência [...]” (DAp. 90).
Reafirmamos nosso compromisso com os povos indígenas deste estado, apoiamos sua resistência histórica, paciência sábia e profunda espiritualidade, que lhes têm permitido ultrapassar séculos de guerra, de extermínio e opressão. Com eles aprendemos a construir um outro mundo possível, necessário e melhor para todos, caminhando firmes em direção ao Reino definitivo.
O Cimi, unido à voz silenciada dos povos indígenas, diz: basta de violência, basta de negação a terra, basta de impunidade, basta de intolerância! Terra, Vida, Justiça e Paz para os povos indígenas no Mato Grosso do Sul!
Campo Grande (MS), 18 de março de 2010.
Cimi - Conselho Indigenista Missionário
Diante desta realidade, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) reuniu-se em Campo Grande para reafirmar seu compromisso e solidariedade aos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, bem como posicionar-se de forma irrestrita em apoio às lutas pela garantia de seus direitos, especialmente às suas terras, como espaços de vida e não de mercadoria.
Enquanto políticos declaram que este estado não será “terra de índios”, nós nos unimos aos que afirmam: “Mato Grosso do Sul também é terra dos Kaiowá Guarani, dos Terena, dos Kadiweu, dos Ofaié, dos Kinikinawa, dos Guató”. Só haverá justiça, democracia e fraternidade quando os direitos de todos forem assegurados, quando a pluralidade de povos for respeitada como uma riqueza e a terra voltar a ser um espaço de vida e não apenas mercadoria ou objeto de produção para o enriquecimento de alguns.
Como já denunciaram os bispos de Mato Grosso do Sul, “trata-se de uma situação insustentável e iníqua, fruto de uma sociedade de consumo que privilegia o lucro, e cuja solução, adiada indefinidamente, nada faz senão aumentar a angústia e a revolta de todos”. O próprio Conselho de Defesa da Pessoa Humana, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em visita às comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul no início do mês, reconheceu que os indígenas do estado vivem em situação degradante e miserável. Em vários locais falta água e alimento. Os povos enfrentam problemas com a falta de demarcação de suas terras e sofrem constantemente discriminação e preconceitos. Além disso, eles estão impedidos de realizar atividades básicas à sua subsistência, como a pesca e a caça.
A certeza da impunidade e a omissão dos governos federal e estadual são estímulos para que tais crueldades continuem e se ampliem. Por isso, com os povos indígenas deste estado exigimos apuração e punição rigorosa dessas violências, bem como a imediata demarcação de todas as terras indígenas. Posicionamo-nos contra medidas paliativas pretendidas por fazendeiros e algumas autoridades, como a compra de terras ou a transferência de comunidades para regiões distantes, flagrantes violações aos direitos constitucionais dos povos indígenas.
Juntamo-nos às vozes dos bispos da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe (2007), realizada em Aparecida (SP), que “a Igreja está convocada a ser advogada da justiça e defensora dos pobres diante das intoleráveis desigualdades sociais e econômicas, que clamam ao céu” (DAp. 395). Pode-se aplicar aos povos do MS o que os bispos afirmaram em Aparecida: “comunidades indígenas se encontram fora de suas terras porque estas foram invadidas e degradadas. Se não têm terras suficientes para desenvolver suas culturas, sofrem graves ataques à sua identidade e sobrevivência [...]” (DAp. 90).
Reafirmamos nosso compromisso com os povos indígenas deste estado, apoiamos sua resistência histórica, paciência sábia e profunda espiritualidade, que lhes têm permitido ultrapassar séculos de guerra, de extermínio e opressão. Com eles aprendemos a construir um outro mundo possível, necessário e melhor para todos, caminhando firmes em direção ao Reino definitivo.
O Cimi, unido à voz silenciada dos povos indígenas, diz: basta de violência, basta de negação a terra, basta de impunidade, basta de intolerância! Terra, Vida, Justiça e Paz para os povos indígenas no Mato Grosso do Sul!
Campo Grande (MS), 18 de março de 2010.
Cimi - Conselho Indigenista Missionário
terça-feira, 16 de março de 2010
país das maravilhas” e a LUTA do POVOS INDÍGENAS
Brasil Terra Do Nunca, nega sua ancestralidade, sua origem, favorece os que exploram, os que sonegam e os que fomentam a marginalidade.
Lamentável a vida dos verdadeiros cidadãos deste território que, ainda hoje, sofrem com o genocídio, etnocídio e o descaso do Estado que se diz Democrático de Direito.
A luta pela retomada do território tradicional e originário dos Povos Indígenas pelo sistema que se diz democrático é visto como crime, e os ladrões de “colarinho branco” que roubam o suor do trabalhador, dos que pagam impostos, e ainda levam o dinheiro do Povo em cuecas, e que ganham com a miséria da marginalização são ovacionados em palanques e possuem um aparato de defesa capaz de romper e negar normas estabelecidas para manter a ordem, a disciplina, e o direito a igualdade.
O processo de demarcação de um território pelos indígenas, direito originário é visto como formação de quadrilha, de aproveitadores, vândalos e invasores.
O sentimento de pertença pelos exploradores colonialistas, ainda hoje, permanece nas escolas responsáveis pela formação do povo brasileiro, que discriminam e implantam o preconceito contra os verdadeiros donos deste território chamado de Brasil.
O chamado “Quarto Poder” a tão conhecida mídia de elite, que são formadas nas academias brasileiras é capacho da mentalidade colonialista, influenciando, incitando a violência e alienando pessoas que não tiveram oportunidade de conhecer os interesses escusos formados nos bastidores do tão famigerado “Poder”, que usa a fé das pessoas, formando exército de narcotizados.
Lideranças são criminalizadas e levadas ao escárnio público, demonstrando que a inquisição nunca deixou de existir voltou com nova roupagem, o termo tão conhecido para a continuidade das atrocidades, o chamado “neo”, virou moda, então a “neoinquisição”.
A liderança do Povo Tupinambá de Olivença da Comunidade da Serra do Padeiro, o Senhor Rosivaldo Ferreira da Silva, que com sua forma de lutar, sua garra para que a justiça brasileira possa reparar um erro histórico, neste chamado momento de “reparação”, o Cacique Babau se tornou mais uma vítima, e se encontra na prisão.
Seu jeito guerreiro é confundido com a delinqüência, como se a luta indígena pudesse ser reconhecida e os que se dizem proprietários-fazendeiros se tornassem “bonzinhos” e resolvessem entregar o território ancestral reparando um erro que perdura até o momento sem luta, é preciso ter coragem para trilhar no caminho que nos leva atingir nossos objetivos.
O território para os Povos Indígenas, é imprescindível para manutenção da VIDA, da cultura e tradição de um povo, referência absoluta dos Povos Autóctones.
Nada disso seria necessário se os Direitos Indígenas fossem cumpridos e respeitados, e que o Estado com suas esferas de Poder fizessem valer suas leis e suas ações fossem transparentes, informando aos pequenos agricultores seus direitos, ao contrário disso vira as costas e deixa esse povo que se confunde entre o indígena e o negro serem usados pelos interesses dos grandes fazendeiros.
BRASIL ACORDA VAI, O BERÇO QUE DEITAS NÃO É ESPLÊNDIDO PARA SEUS VERDADEIROS FILHOS!
Lamentável a vida dos verdadeiros cidadãos deste território que, ainda hoje, sofrem com o genocídio, etnocídio e o descaso do Estado que se diz Democrático de Direito.
A luta pela retomada do território tradicional e originário dos Povos Indígenas pelo sistema que se diz democrático é visto como crime, e os ladrões de “colarinho branco” que roubam o suor do trabalhador, dos que pagam impostos, e ainda levam o dinheiro do Povo em cuecas, e que ganham com a miséria da marginalização são ovacionados em palanques e possuem um aparato de defesa capaz de romper e negar normas estabelecidas para manter a ordem, a disciplina, e o direito a igualdade.
O processo de demarcação de um território pelos indígenas, direito originário é visto como formação de quadrilha, de aproveitadores, vândalos e invasores.
O sentimento de pertença pelos exploradores colonialistas, ainda hoje, permanece nas escolas responsáveis pela formação do povo brasileiro, que discriminam e implantam o preconceito contra os verdadeiros donos deste território chamado de Brasil.
O chamado “Quarto Poder” a tão conhecida mídia de elite, que são formadas nas academias brasileiras é capacho da mentalidade colonialista, influenciando, incitando a violência e alienando pessoas que não tiveram oportunidade de conhecer os interesses escusos formados nos bastidores do tão famigerado “Poder”, que usa a fé das pessoas, formando exército de narcotizados.
Lideranças são criminalizadas e levadas ao escárnio público, demonstrando que a inquisição nunca deixou de existir voltou com nova roupagem, o termo tão conhecido para a continuidade das atrocidades, o chamado “neo”, virou moda, então a “neoinquisição”.
A liderança do Povo Tupinambá de Olivença da Comunidade da Serra do Padeiro, o Senhor Rosivaldo Ferreira da Silva, que com sua forma de lutar, sua garra para que a justiça brasileira possa reparar um erro histórico, neste chamado momento de “reparação”, o Cacique Babau se tornou mais uma vítima, e se encontra na prisão.
Seu jeito guerreiro é confundido com a delinqüência, como se a luta indígena pudesse ser reconhecida e os que se dizem proprietários-fazendeiros se tornassem “bonzinhos” e resolvessem entregar o território ancestral reparando um erro que perdura até o momento sem luta, é preciso ter coragem para trilhar no caminho que nos leva atingir nossos objetivos.
O território para os Povos Indígenas, é imprescindível para manutenção da VIDA, da cultura e tradição de um povo, referência absoluta dos Povos Autóctones.
Nada disso seria necessário se os Direitos Indígenas fossem cumpridos e respeitados, e que o Estado com suas esferas de Poder fizessem valer suas leis e suas ações fossem transparentes, informando aos pequenos agricultores seus direitos, ao contrário disso vira as costas e deixa esse povo que se confunde entre o indígena e o negro serem usados pelos interesses dos grandes fazendeiros.
BRASIL ACORDA VAI, O BERÇO QUE DEITAS NÃO É ESPLÊNDIDO PARA SEUS VERDADEIROS FILHOS!
sexta-feira, 12 de março de 2010
REVOLUÇÃO INDÍGENA
Nó que está entalado na garganta.
Até quando vamos viajar pelo Brasil e encontrar problemas de abandono de comunidades indígenas? Na fome, na miséria, no ostracismo? Até quando? Quando serão tratados como iguais? Quando?
Até quando vamos ter que empurrar por goela abaixo instituições que deveriam por forças constitucionais proteger esses pares que quando os colonizadores aqui chegaram os trataram com imposições e matanças? Nada mudou.
Preconceitos e abandono persistem, seja pela sociedade em geral e mesmo por aqueles remunerados que viajam, fazem simpósios e outras atividades para discutir os problemas destas comunidades e que nada colocam em prática da tão propalada melhora da instituição. Ainda sobram alguns servidores que pelo desprendimento por míseros salários se arriscam em ajudá-los, sendo alguns por fazerem mais do que mandam, ficam a mercê de serem demitidos. Dinheiro, sabemos que tem. Tem para educação, para saúde e para proteger da violência das desapropriações por barragens, do campo, do agronegócio, dos empreendedores que pela força do dinheiro e pela falta de respaldo desses órgãos que se dizem defender essas raças, nada fazem, eles são escorraçados, são marginalizados. Até quando?
Não somos contra a modernização, mesmo que fossemos seriamos também engolidos pela força do dinheiro e pelas políticas escusas que nos calam, mas estão com grande problema nas mãos, que no futuro hão de serem responsabilizados. Tudo nessa vida vira história.
Mais tempo ou menos tempo as barragens serão construídas. E porque não solucionam os entraves impostos por esse avanço da economia e do progresso. Os AVAS Guarani do Paraná estão acuados e temerosos por 9 barragens que a mídia não propaga tal fato. No entorno de Belo Monte, o eco soa mais forte, por ser um numero bem maior de manifestação e que outras comunidades engrossam o direito de uma vida digna e de respeito. Sem comentar a agressão ao meio ambiente que haverá de ser e não tem como ninguém negar, não tem mais volta tudo em favor do progresso.
Quando o sindicalista Lula tomava parte de protestos nos quatro cantos do país, o governo federal tremia nas bases. Pergunto: Quando é que teremos outro pseudo Lula, para sensibilizar nosso presidente (governo) que já não carrega os mesmos vigores e ideais de outrora, movimentos são escutados e sabemos quais são e hão de desestabilizar outras partes organizadas.
O Ministério Público Federal, que cuida de índios e minorias, no uso de suas atribuições conferidas pelo artigo 129, III, da Constituição da República; artigo 5o, III, "e", da Lei Complementar no 75/1993; artigo 25, IV, "a", da Lei no 8.625/93; e pelo artigo 8o, §1o, da Lei no 7.347/85, precisa ser mais enfático nessas questões.
Todas as lideranças indígenas com raríssimas exceções afirmam que o Decreto 7.056, de 28 de dezembro de 2009 teria sido aprovado e publicado sem a devida consulta aos povos interessados, salvo guarda dito por algumas lideranças que alguns índios foram aliciados para estarem em Brasília a convite, esses foram hospedados em hotéis 5 estrelas, com regalias de comidas e bebidas livres, transito livre entre os hóspedes que olhavam com espanto. Isso se chama consenso nacional para que todos falem AMÉM?
Se for para uma melhora, por que não ser mais transparente, isso não demanda políticas públicas também? Não é isso que esta acontecendo no país, até o presidente da republica tem que sair de inaugurações e pronunciamentos pela porta de trás, pois os protestos indígenas chegaram a Brasília e não estão sendo escutados, apenas servem para fotos dos curiosos turistas que lá passam.
Sem a devida prévia consulta aos interessados, contrariando o que dispõe a Convenção nr 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o próprio Estatuto da FUNAI, esse decreto não deveria ser assinado.
A Funai tem que cumprir o seu papel institucional na perspectiva de uma nova política indigenista, longe do indigenismo tutelar e autoritário, mas tem que respeitar o que rege a Constituição.
O índio hoje no Brasil é mero numero na sociedade, não tem apoio daqueles que brigam pelos seus territórios deferidos ou até mesmo indeferidos porque quando não, são escorraçados e marginalidados engrossando as periferias dos grandes centros, nas bebidas, nos vícios e na prostituição, quando não aos enforcamentos aos suicídios que virou moda, e ai o que será que a Funai faz? Será que teremos que falar o nome desses Estados, regiões, cidades, será que os munícipes, os órgãos ditos protetores não vêem essas famílias perambulando pelas estradas vendendo seus artesanatos que mesmo eles estão proibidos de confeccionar e tem índios processados por vendas de alguns artefatos que antes era cultura, hoje é proibição. Quando chegam as cidades como indigentes a margem da sociedade às escuras, pois o dito progresso com barragens, agronegócios e avanços desenfreados pela explosão demográfica da sociedade dita civilizada.
O maior índice de mortalidade infantil esta nas comunidades indígenas, desnutrição, diarréias e assim por diante, não existe condições dignas de sobrevivência, educação rudimentar ou quase nula. IDH maior do que as mortes dos brancos.
Hoje o país vive em pé de guerra com o dito novo Decreto, pensando que todos iam aplaudir, muito pelo contrario são invasões de toda a ordem das sedes físicas da FUNAI, pois pelo novo decreto presidencial em que o presidente não lê, mas assina e seus assessores corroboram com as facções medíocres do governo, uma minoria, mas têm.
O índio está cada vez mais desprotegido e da forma que estão aplicando ficaram com certeza isolados da sociedade, pois além do genocídio que vem acontecendo, aqueles que não chegarem aos extremo da vida, serão moribundos. Se for dizimar esse povo com esses ditos decretos, podem estar convictos, estão na mão certa.
Senhor presidente da república, revogue esse decreto, veja realmente o que tem que fazer na ponta e não no início da questão. Chega de “burrocracia”. Se por bem ou por mal farão as barragens de Belo Monte e mais nove barragens no Paraná, pedimos não passem com rolo compressor em cima dessas comunidades indígenas, que também tem direito ao voto, respeito, dignidade de como viveram e querem continuar a viver.
Pedimos a reestruturação sim, que seja no âmago da FUNAI e FUNASA, somos sabedores e voltamos a dizer, dinheiro não falta. O que falta é chegar realmente na ponta e com muita responsabilidade. Olhe para o bem estar de um povo que não pediu para ser expulso de seu habitat. Somos sim uma miscigenação de raças, somos todos brasileiros, mas eles – os indígenas – também têm que ser respeitados como valorizou o valoroso filho de uma índia, Marechal Rondon e os nossos imortais IRMÃOS VILLAS-BÔAS. Morrer se preciso for. Matar Nunca.
Até quando vamos viajar pelo Brasil e encontrar problemas de abandono de comunidades indígenas? Na fome, na miséria, no ostracismo? Até quando? Quando serão tratados como iguais? Quando?
Até quando vamos ter que empurrar por goela abaixo instituições que deveriam por forças constitucionais proteger esses pares que quando os colonizadores aqui chegaram os trataram com imposições e matanças? Nada mudou.
Preconceitos e abandono persistem, seja pela sociedade em geral e mesmo por aqueles remunerados que viajam, fazem simpósios e outras atividades para discutir os problemas destas comunidades e que nada colocam em prática da tão propalada melhora da instituição. Ainda sobram alguns servidores que pelo desprendimento por míseros salários se arriscam em ajudá-los, sendo alguns por fazerem mais do que mandam, ficam a mercê de serem demitidos. Dinheiro, sabemos que tem. Tem para educação, para saúde e para proteger da violência das desapropriações por barragens, do campo, do agronegócio, dos empreendedores que pela força do dinheiro e pela falta de respaldo desses órgãos que se dizem defender essas raças, nada fazem, eles são escorraçados, são marginalizados. Até quando?
Não somos contra a modernização, mesmo que fossemos seriamos também engolidos pela força do dinheiro e pelas políticas escusas que nos calam, mas estão com grande problema nas mãos, que no futuro hão de serem responsabilizados. Tudo nessa vida vira história.
Mais tempo ou menos tempo as barragens serão construídas. E porque não solucionam os entraves impostos por esse avanço da economia e do progresso. Os AVAS Guarani do Paraná estão acuados e temerosos por 9 barragens que a mídia não propaga tal fato. No entorno de Belo Monte, o eco soa mais forte, por ser um numero bem maior de manifestação e que outras comunidades engrossam o direito de uma vida digna e de respeito. Sem comentar a agressão ao meio ambiente que haverá de ser e não tem como ninguém negar, não tem mais volta tudo em favor do progresso.
Quando o sindicalista Lula tomava parte de protestos nos quatro cantos do país, o governo federal tremia nas bases. Pergunto: Quando é que teremos outro pseudo Lula, para sensibilizar nosso presidente (governo) que já não carrega os mesmos vigores e ideais de outrora, movimentos são escutados e sabemos quais são e hão de desestabilizar outras partes organizadas.
O Ministério Público Federal, que cuida de índios e minorias, no uso de suas atribuições conferidas pelo artigo 129, III, da Constituição da República; artigo 5o, III, "e", da Lei Complementar no 75/1993; artigo 25, IV, "a", da Lei no 8.625/93; e pelo artigo 8o, §1o, da Lei no 7.347/85, precisa ser mais enfático nessas questões.
Todas as lideranças indígenas com raríssimas exceções afirmam que o Decreto 7.056, de 28 de dezembro de 2009 teria sido aprovado e publicado sem a devida consulta aos povos interessados, salvo guarda dito por algumas lideranças que alguns índios foram aliciados para estarem em Brasília a convite, esses foram hospedados em hotéis 5 estrelas, com regalias de comidas e bebidas livres, transito livre entre os hóspedes que olhavam com espanto. Isso se chama consenso nacional para que todos falem AMÉM?
Se for para uma melhora, por que não ser mais transparente, isso não demanda políticas públicas também? Não é isso que esta acontecendo no país, até o presidente da republica tem que sair de inaugurações e pronunciamentos pela porta de trás, pois os protestos indígenas chegaram a Brasília e não estão sendo escutados, apenas servem para fotos dos curiosos turistas que lá passam.
Sem a devida prévia consulta aos interessados, contrariando o que dispõe a Convenção nr 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o próprio Estatuto da FUNAI, esse decreto não deveria ser assinado.
A Funai tem que cumprir o seu papel institucional na perspectiva de uma nova política indigenista, longe do indigenismo tutelar e autoritário, mas tem que respeitar o que rege a Constituição.
O índio hoje no Brasil é mero numero na sociedade, não tem apoio daqueles que brigam pelos seus territórios deferidos ou até mesmo indeferidos porque quando não, são escorraçados e marginalidados engrossando as periferias dos grandes centros, nas bebidas, nos vícios e na prostituição, quando não aos enforcamentos aos suicídios que virou moda, e ai o que será que a Funai faz? Será que teremos que falar o nome desses Estados, regiões, cidades, será que os munícipes, os órgãos ditos protetores não vêem essas famílias perambulando pelas estradas vendendo seus artesanatos que mesmo eles estão proibidos de confeccionar e tem índios processados por vendas de alguns artefatos que antes era cultura, hoje é proibição. Quando chegam as cidades como indigentes a margem da sociedade às escuras, pois o dito progresso com barragens, agronegócios e avanços desenfreados pela explosão demográfica da sociedade dita civilizada.
O maior índice de mortalidade infantil esta nas comunidades indígenas, desnutrição, diarréias e assim por diante, não existe condições dignas de sobrevivência, educação rudimentar ou quase nula. IDH maior do que as mortes dos brancos.
Hoje o país vive em pé de guerra com o dito novo Decreto, pensando que todos iam aplaudir, muito pelo contrario são invasões de toda a ordem das sedes físicas da FUNAI, pois pelo novo decreto presidencial em que o presidente não lê, mas assina e seus assessores corroboram com as facções medíocres do governo, uma minoria, mas têm.
O índio está cada vez mais desprotegido e da forma que estão aplicando ficaram com certeza isolados da sociedade, pois além do genocídio que vem acontecendo, aqueles que não chegarem aos extremo da vida, serão moribundos. Se for dizimar esse povo com esses ditos decretos, podem estar convictos, estão na mão certa.
Senhor presidente da república, revogue esse decreto, veja realmente o que tem que fazer na ponta e não no início da questão. Chega de “burrocracia”. Se por bem ou por mal farão as barragens de Belo Monte e mais nove barragens no Paraná, pedimos não passem com rolo compressor em cima dessas comunidades indígenas, que também tem direito ao voto, respeito, dignidade de como viveram e querem continuar a viver.
Pedimos a reestruturação sim, que seja no âmago da FUNAI e FUNASA, somos sabedores e voltamos a dizer, dinheiro não falta. O que falta é chegar realmente na ponta e com muita responsabilidade. Olhe para o bem estar de um povo que não pediu para ser expulso de seu habitat. Somos sim uma miscigenação de raças, somos todos brasileiros, mas eles – os indígenas – também têm que ser respeitados como valorizou o valoroso filho de uma índia, Marechal Rondon e os nossos imortais IRMÃOS VILLAS-BÔAS. Morrer se preciso for. Matar Nunca.
nova agressão da Polícia Federal aos Tupinambá
Na madrugada desta quarta-feira (10), cinco policiais federais, fortemente armados, arrombaram e invadiram a casa de Rosivaldo Ferreira da Silva, o cacique Babau, na comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro. Segundo seus familiares, no momento de sua prisão, Babau foi violentamente agredido e ameaçado de morte.
De acordo com membros da Comunidade Indígena da Serra do Padeiro, durante a ação policial parentes do cacique se esconderam debaixo da cama, com medo de sofrer abusos e agressões por parte da PF. Vários móveis da casa foram quebrados. Para a comunidade, pela conduta dos policiais a impressão que ficou foi no sentido de que pretendiam levar Babau sem ninguém perceber, tanto que eles agiram durante a madrugada e após entrarem na casa fecharam a porta. Ainda segundo a comunidade, os policiais o obrigaram a engolir um comprimido, que suspeitam pudesse ser um calmante.
O clima na Serra do Padeiro é de muita apreensão. Até o início da manhã, a comunidade se questionava sobre a origem dos invasores, se eram realmente policiais federais. No entanto, a informação de que a ação foi realizada pela Polícia Federal já foi confirmada e a família de Babau está na sede da PF de Ilhéus. Os familiares procuram notícias e querem ver o cacique, mas de acordo com eles, somente a imprensa local teve acesso ao mesmo.
A prisão de Babau, liderança que representa as cerca de 130 famílias que vivem na aldeia da Serra do Padeiro (município de Buerarema, e de Olivença, em Ilhéus) aconteceu em um momento de significativa tensão. Na segunda (08), houve uma reunião com todos os caciques Tupinambá, da qual apenas Babau não participou. O encontro foi com delegados da PF na sede da Funai em Ilhéus. Segundo informações de lideranças presentes nessa reunião, o assunto tratado foi a criação de mecanismos que procurem formas pacíficas durante os procedimentos de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos indígenas.
Essa não foi a primeira agressão sofrida pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Polícia Federal ingressou na aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram à comunidade, agindo com forte e desproporcioanl aparato policial. Na ocasião, eles destruíram móveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas.
Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram constrangidos e sofreram abusos de poder praticado pela PF, entre eles uma mulher. Durante esta ação ilegal, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vítimas, inclusive em partes íntimas.
Não se pode admitir e muito menos aceitar que a Polícia Federal utilize-se de expedientes próprios do período da ditadura militar na sua relação com o povo Tupinambá.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia essa ação da PF por entender tratar-se de conduta ilegal e despropositada, porque realizada às 2h40 da madrugada, sem apresentação de qualquer mandado de prisão e de forma violenta.
Em respeito ao Estado Democrático de Direito e à cidadania dos Povos Indígenas, em especial dos Tupinambá é fundamental que o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Justiça apresentem a decisão judicial que determinou a prisão preventiva do cacique Babau e que demonstrem a integridade física e moral desta relevante e dedicada liderança indígena do Povo Tupinambá.
De acordo com membros da Comunidade Indígena da Serra do Padeiro, durante a ação policial parentes do cacique se esconderam debaixo da cama, com medo de sofrer abusos e agressões por parte da PF. Vários móveis da casa foram quebrados. Para a comunidade, pela conduta dos policiais a impressão que ficou foi no sentido de que pretendiam levar Babau sem ninguém perceber, tanto que eles agiram durante a madrugada e após entrarem na casa fecharam a porta. Ainda segundo a comunidade, os policiais o obrigaram a engolir um comprimido, que suspeitam pudesse ser um calmante.
O clima na Serra do Padeiro é de muita apreensão. Até o início da manhã, a comunidade se questionava sobre a origem dos invasores, se eram realmente policiais federais. No entanto, a informação de que a ação foi realizada pela Polícia Federal já foi confirmada e a família de Babau está na sede da PF de Ilhéus. Os familiares procuram notícias e querem ver o cacique, mas de acordo com eles, somente a imprensa local teve acesso ao mesmo.
A prisão de Babau, liderança que representa as cerca de 130 famílias que vivem na aldeia da Serra do Padeiro (município de Buerarema, e de Olivença, em Ilhéus) aconteceu em um momento de significativa tensão. Na segunda (08), houve uma reunião com todos os caciques Tupinambá, da qual apenas Babau não participou. O encontro foi com delegados da PF na sede da Funai em Ilhéus. Segundo informações de lideranças presentes nessa reunião, o assunto tratado foi a criação de mecanismos que procurem formas pacíficas durante os procedimentos de reintegração de posse de áreas ocupadas pelos indígenas.
Essa não foi a primeira agressão sofrida pelos Tupinambá. Em 2008, durante uma tentativa de prender Babau, a Polícia Federal ingressou na aldeia e destruiu a escola da comunidade, além de agredir Babau, seu irmão Jurandir Ferreira e o ancião Marcionilio Guerreiro com tiros de borrachas. Dois dias depois, cerca de 130 agentes voltaram à comunidade, agindo com forte e desproporcioanl aparato policial. Na ocasião, eles destruíram móveis, queimaram roças e feriram dezenas de pessoas.
Ano passado, novas arbitrariedades foram cometidas. Cinco indígenas foram constrangidos e sofreram abusos de poder praticado pela PF, entre eles uma mulher. Durante esta ação ilegal, eles foram agredidos com gás de pimenta e dois deles receberam choques elétricos que deixaram queimaduras nos corpos das vítimas, inclusive em partes íntimas.
Não se pode admitir e muito menos aceitar que a Polícia Federal utilize-se de expedientes próprios do período da ditadura militar na sua relação com o povo Tupinambá.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia essa ação da PF por entender tratar-se de conduta ilegal e despropositada, porque realizada às 2h40 da madrugada, sem apresentação de qualquer mandado de prisão e de forma violenta.
Em respeito ao Estado Democrático de Direito e à cidadania dos Povos Indígenas, em especial dos Tupinambá é fundamental que o Departamento de Polícia Federal e o Ministério da Justiça apresentem a decisão judicial que determinou a prisão preventiva do cacique Babau e que demonstrem a integridade física e moral desta relevante e dedicada liderança indígena do Povo Tupinambá.
Assinar:
Postagens (Atom)