quinta-feira, 1 de julho de 2010

A VOZ DO MARAJÓ - ENTREVISTA


Foto:
Paulo Teixeira e Paulo VILLAS-BÔAS Visita planejamento 1a fase Ilha do Marajó Rio Anajobim

ENTREVISTA CONCEDIDA AO JORNAL VIRTUAL "VOZ DO MARAJÓ"
ATRAVES DO JORNALISTA MARCOS MIRANDA.

Segue entrevista por e-mail concedida à Voz do Marajó, por Paulo Celso Villas Bôas, presidente da Expedição VILLAS-BÔAS pelo Brasil e do Instituto Econômico Social e Sustentável do Brasil “Fundação VILLAS-BÔAS”, que gentilmente respondeu às perguntas conforme abaixo:

VM - Como surgiu e qual o propósito das atividades da Fundação Villas-Bôas,
bem como da Expedição Villas-Bôas?
PVBôas – O projeto Expedição VILLAS-BÔAS surgiu do desejo de acompanhar os sertanistas irmãos VILLAS BOAS lá nos idos de 70, pelos sertões do Mato Grosso. Há uns 20 anos atrás o meu saudoso pai me propôs rodarmos o Brasil, partilhando os problemas sociais dos nossos compatriotas, não só dos indígenas, mas dos cidadãos que migram e se estabelecem nessa imensa extensão geográfica que é o nosso país. Hoje não tenho a companhia do meu saudoso pai, mas chegou à hora de colocar em pratica todo esse projeto elaborado e planejado por tantas décadas. Nos objetivos da Fundação consiste a valorização do homem como peça fundamental no meio ambiente com sua necessidade de existência, com foco a política na sua proteção e as legislações, o social e valorização econômica, e o fortalecimento e crescimento de proteção do ecossistema e sua biodiversidade.

VM - Verificamos em seu site que a Expedição estará no Pará e em especial em Marajó ainda neste 1º semestre de 2011. Já existe um plano de ação pré-estabelecido ou isso será inteiramente construído de forma conjunta com as sociedades nativas ou ainda será um misto das duas possibilidades?
PVBôas – Existe logicamente um plano prévio de ação mas que esta sendo reajustado em função da realidade local e que prevê largo espaço para participação das sociedades nativas. Marajó também será contemplada em nossa 2a etapa da expedição pois faremos via fluvial todo o rio Tapajós, subindo pelo Amazonas "desaguando" no Oceano Atlântico passando por todas as cidades ribeirinhas da Ilha do Marajó, chegando nas Ilhas Mexianas e Cavianas, descendo pelas costas do Amapá, quando então seguiremos rumo a Manaus.

VM - Como ou de que forma a FVB pretende ajudar as comunidades contempladas pelo projeto Expedição Villas-Bôas?
PVBôas – Apesar de termos estabelecido nosso roteiro, as comunidades contempladas serão também as que sofrem maiores necessidades, por isso a possibilidade de incluirmos sub-rotas visando atender o maior numero de habitantes possível. Estamos buscando parcerias com órgãos que possibilitem o desenvolvimento de Marajó em longo prazo além dos projetos que pretendemos desenvolver na Ilha quando da estadia das nossas equipes. Temos em nossas equipes renomados cientistas engajados nessa expedição para promover a transferência de tecnologia de profissionais e empresas francesas. O principal cientista e pesquisador é o Prof. Alair Ruellan, que viveu no Amapá, pesquisou os solos da Amazônia Legal, têm estudos e publicações sobre a agricultura sustentável em nossa região e recebeu vários títulos de honoris causa. Nosso projeto é investigativo e o que pudermos fazer para que haja uma transformação nas regiões visitadas, faremos! Essa é a nossa proposta. Não iremos como salvadores da pátria, mas queremos por meio de parcerias fazer uma transformação nessa região, a começar pela mudança de atitudes.

VM - Como pretendem interagir com essas comunidades onde atuará o projeto no sentido de atingir os resultados esperados?
PVBôas – Promovendo cursos profissionalizantes, palestras de conscientização, serviços de assistência básica, seguindo as linhas mestras do conceito socioambiental da FVB e dos planos diretores de todas as cidades e regiões dos municípios do Marajó. E que os políticos, governantes municipais e esfera estadual, saibam dos nossos propósitos, pois estaremos sendo monitorados via satélite. Nossas ações serão visíveis em níveis nacional e internacional. Procuraremos interagir com cada cidadão que nos der ouvido e procurar a melhor forma para que os prefeitos nos escutem e possamos lhes passar soluções, Não poderemos calar, olhar, virar as costas e achar que nossa missão acabou ali. O mesmo faremos com os empreendedores, associações, igrejas de uma forma geral. As verdadeiras razões pelas quais parte da população brasileira não sai da linha baixa da pobreza esta na falta de interação e interesse de alguns.

VM - Sobre a Expedição Villas-Bôas pelo Marajó, especificamente sobre Breves e Portel, tivemos o fechamento das indústrias madeireiras e de Palmito de açaí sem distinção entre quem trabalhava de forma legal/ilegal. Sem julgamento entre certo ou errado, o fato é que esses municípios tinham na extração desses produtos florestais a base de suas economias. Diante da verdadeira criminalização generalizada da opinião pública e do governo contra essa atividade e do consequente engessamento dessas atividades, os habitantes dessas regiões ainda podem visualizar a possibilidade de ter crescimento econômico?
PVBôas - Veja, o nosso país tem passado nessas últimas décadas a maior revolução que se possa imaginar, exposto em nível mundial pelo problema da conservação da floresta e sendo detentor da maior floresta tropical do planeta, fica à mercê de pressão internacional produzindo às pressas leis por muitas vezes unilaterais sem apresentar solução para os problemas que cria quando da execução das mesmas. Aos habitantes de Marajó será dada a oportunidade de desenvolverem sua economia e consequentemente fazerem parte dos mercados de trabalho e comercialização de produtos sob o regime legal atual, dentro da Ilha. Marajó tem um grande manancial de oportunidades e nosso "papel" é viabilizar possibilidades de crescimento.

VM - Ainda sobre o fechamento dessas indústrias nesses dois municípios evidentemente tivemos impacto social enorme: mais de 11 mil desempregados, aumento em índices de problemas preexistentes como a criminalidade, a pedofilia, etc. Que tipo de ações o Fundação Villas-Bôas poderia desenvolver no sentido de buscar melhorias para esses problemas específicos?
PVBôas – Sozinhos nada faremos, são políticas publicas que terão que ser discutidas, isso é um problema de governo, vocês sabem muito bem disso, seria hipocrisia de nossa parte falar que iremos reverter essa situação, mas estaremos interagindo de toda a forma com a coletividade local. Virão para a Ilha do Marajó, cientistas, pesquisadores e profissionais de diversos seguimentos da França que se unirão com nossos profissionais e ONGs genuinamente brasileiras, pois não aceitaremos estarem conosco ONGs internacionais. Essas, as nacionais, por acordo firmado com a FVB irão transferir tecnologias, conhecimento do que lá esta dando certo, formaremos lideres para serem multiplicadores de propostas para profissionalização dessas pessoas que só souberam fazer só uma atividade, faremos isso nas dependências de prédios públicos se deixarem, se não nós faremos em associações, dentro das igrejas, e se tudo isso faltar faremos em baixo de tendas e se não tivermos respaldo de ninguém para essa mudança comportamental, estaremos como disse antes, sendo monitorados por satélite, o Brasil saberá o que estamos fazendo e o que esta acontecendo. Na internet não existe rua ou distancia, o mundo inteiro estará nos acompanhando, o nosso portal é visto em mais de 78 países.

VM - Além do recente agravamento do problema econômico em Marajó, temos uma causa aparente que persiste desde a colonização: a fragilidade dos governos municipais e estadual no quesito "know-how"(saber fazer) para buscar soluções para os diversos problemas já mencionados em questão anterior(saúde, educação, prostituição infantil, etc.) Diante do quadro, de que forma o Instituto poderia interferir?
PVBôas - Quero enfatizar mais uma vez, problemas de governo, teremos que mostrar ao governo o que ele não vem fazendo até agora, o que é comum é discutir em salas refrigeradas de paletó e gravata importando-se com as ações no papel, mas eles sabem da situação desse povo sofrido, falta é saírem dessas salas, tirarem as gravatas, pegarem uma "voadeira" e sentirem o problema “in-loco”. Somos do terceiro setor, o terceiro setor é o terceiro segmento da sociedade que coloca o dedo na ferida e até ajuda o primeiro setor naquilo que ele não faz. O nosso projeto não é pontual, não fincamos na mente que o povo tem que plantar macaxeira, ou vamos tratar de dentes nas populações visitadas, isso é assistencialismo! Em nosso estatuto ela é macro, a nossa proposta estatutária vai de encontro com educação, saúde, desenvolvimento sustentável, pois achamos que a iniciativa privada tem que marcar seus territórios para uma produção sadia e dentro da lei. Estimulamos a discussão do Zoneamento Econômico Ecológico, a erradicação da pobreza, priorizando o desenvolvimento humano nas diversas regiões do país, baseando-nos no respeito à natureza. Queremos contribuir para a redução da mortalidade infantil. Estamos fazendo parcerias com ONGs como a Sarapó, do amigo Cirurgião Plástico Dr. Cláudio Brito que vem há anos lutando com o famigerado problema da proteção dos eixos das embarcações que é comum na região, com o mínimo de sucesso, ele fez muito, mas pela gravidade do problema ainda é muito pouco. Da França virão materiais cirúrgicos, perucas especiais para levantar a auto-estima dessas crianças e senhoras que tiveram seus cabelos longos um dia. Por questões que não discutimos, pois não estaremos julgando conceitos religiosos, o fato dessas pessoas não cortarem seus cabelos transforma suas vidas em catástrofe. Teremos ONGs na área de saúde preventiva onde o conceito é orientar essas pessoas a mudarem hábitos alimentares, de higiene para não pegarem e transmitirem doenças. Com relação à segurança da população, sabemos que só se pode inverter o quadro com estimulo a produtividade, com geração de empregos, educação e renda familiar condizentes para o sustento de sua família. Somos contra o engessamento Amazônico, contra os ativistas radicais que olham nossa floresta como santuário ecológico. Só sairemos da miséria com agricultura forte. As federações do Estado do Pará receberam documento falando dos nossos propósitos e os convidamos a apoiarem essa "campanha" de mudança de comportamento, de uma forma responsável para buscarmos soluções para esse caos em que vivem os marajoaras. Somente unidos poderemos fazer com que a população tome uma atitude cobrando dos seus governantes ações pontuais. Nesse ponto quero me curvar à iniciativa da governadora que instituiu o Fórum Social de Competitividade, mas infelizmente as coisas so mudam quando se tem voz e representatividade, é o que os excluídos dessa ilha têm que fazer. Vamos formar lideres de associações, sejam eles extrativistas, de agricultura, turismo, etc. Os Marajoaras precisam ter representatividade e precisam saber exigir mudanças nas normatizações, decretos para que haja uma inversão radical, dessa forma é que deixaremos de ter violência, bandidagem, rota de trafico, prostituição. Os cegos têm mais percepção para verem esses problemas do que certos políticos que somente em época de eleição enxergam os problemas de um povo.

VM - Em entrevista recente do ambientalista Giovanni S. Junior do Instituto Chico Mendes ao VM, o mesmo nos informou que o ICMBio já vem desenvolvendo, de forma inicial, trabalhos no sentido de legalizar e permitir a extração de recursos florestais (caça, pesca, extração de madeiras, açaí, etc.) para subsistência e de forma racionalizada sendo que, no início da implantação das resex's, estas haviam sido proibidas. Visto que essas ações do ICMbio ainda estariam em fase inicial, caberia aí uma parceria entre as duas entidades no sentido de se dar celeridade ao processo já iniciado pelo ICMbio?

PVBôas - Não temos essa informação, vamos nos inteirar, como lhe disse estamos abertos a todas as instituições que queiram unir forças, sozinhos não seremos ninguém, agora com muitos faremos um grande projeto. Estará em nosso portal (www.expedicaovillasboas.com.br) o Edital convidando todas as organizações do terceiro setor e profissionais qualificados a enviarem projetos. Selecionaremos os mais impactantes e que façam a diferença para esse estado de emergência que atravessa a Ilha do Marajó.

VM - Então podemos considerar que a Expedição também poderá admitir parceiros locais como empresas, sindicatos, Igrejas, poder público ou voluntariado em geral?
PVBôas - Toda ajuda será bem vinda, sem esses agentes citados na sua pergunta seremos "meros" turistas, isso não queremos ser. Não temos a pretensão de sermos recebidos com bandas de musica ou tapetes de flores, não estamos preocupados com fidalguias, mas também não somos "masoquistas", e queremos o apoio de todos os marajoaras para receberem uma expedição que quer fazer a diferença.

VM - Nas parcerias com empresas, poderá haver também preparação de comunidades para utilização de crédito rural voltado à agricultura familiar como o Pronaf floresta ou o Pronaf Mulher, através de convênio com bancos gestores dos recursos?
PVBôas - Todos as entidades receberam instruções de como proceder, enviamos carta ofício ao SEBRAE–Pa, aos bancos oficiais para estarem juntos conosco, só não podemos garantir a vontade alheia. Esperamos sim que tenhamos respaldo de tudo e de todos, para alavancar o progresso dessa região.

VM - Verificamos em seu site a existência de rotas geográficas onde atuará a Expedição Villas-Bôas. Poderão ser incluídas sub rotas, por sugestão das comunidades ou parceiros, por exemplo?
PVBôas - Quando fizemos nossa rota, elaborada a quatro mãos, não estávamos in loco. Nossa intenção é sermos eficazes e dinâmicos e que a logística seja viável no que concerne o percurso para essas subrotas. A Ilha do Marajó é muito atípica, vamos precisar de ajuda de quem vive na região e ajudar-nos com critérios, com uma rota mais produtiva e em que condições faremos tudo isso.

VM - Concluídas as chamadas etapas iniciais, por quanto tempo ainda estarão
acompanhando os resultados das ações tomadas junto com as comunidades? E de que forma isso será possível em uma área continental como é a brasileira?
PVBôas - Vamos concentrar todas as demandas em nosso escritório - cérebro desse mega projeto. É lá que serão articuladas as decisões com todas os envolvidos no processo: governo, área cientifica, empresários. Todos a quem possamos chamar atenção e buscarmos respostas concretas para esses problemas. A população brasileira não pode ficar inerte e amordaçada. Digo sempre, não seremos os salvadores da pátria, mas gostaríamos de ser proativos, responsáveis e "dentro da lei" para fazermos a diferença.

VM - Agora que temos a idéia do que é a Expedição Villas-Bôas e dos objetivos de tamanho projeto, gostaríamos de sua descrição do que seria dizer que a FVB cumpriu sua missão.

PVBôas - Não! So daremos nossa missão por comprida, quando tivermos um país sem miséria, sem fome, independentemente do nível escolaridade (seria o maior investimento que um país poderia fazer). A Expedição terá dado abertura ao projeto paralelo - Projeto Brasil. Como funciona? Primeiro deixe contar um fato histórico que todos falam, mas sem conhecimento; A África dos 100% de floresta hoje mantém 7,8% de sua cobertura florestal, a Ásia 5,6%, a America Central 9,7 % e a Europa, é o pior caso no mundo, apenas 0,3%, diz o pesquisador da Embrapa Evaristo Eduardo de Miranda, não é possível ignorar que 99,7% das florestas primárias européias foram substituídas por cidades, cultivos e plantações comerciais. Os países que hoje mais poluem são o EEUU, China e a Índia. Todo o planeta depende da conservação de nossas florestas para o presente e o futuro. Conclusão. Os países poluidores e ricos terão que pagar alto para que isso aconteça. Vários países já destinaram dinheiro para essa questão ambiental, no ano passado a Noruega destinou um milhão de dólares para projetos de conservação. Muito bem, isso não resolve o nosso problema, não é investido onde queremos que é na floresta, que é no reflorestamento. Nossa proposta, é que o governo faça essa captação de dinheiro internacional a fundo perdido, e aplique no setor produtivo onde todos com um só interesse destinem o dinheiro para o reflorestamento, permitindo qualquer um pedir financiamento. Vou explicar como funciona. Fazendeiros, sejam pecuaristas ou do agronegócio, que na década de 60 e 70 que tinham que desmatar 50% das suas áreas incentivados pelo governo federal (muitos desmataram mais do que isso) terão que reflorestar suas áreas para obterem seus produtos liberados para comercialização nacional e internacional, o ruralista, seja ele pecuarista ou do agronegócio que desmatar mais de 80%, a cada hectare derrubado plantará 10 hectares na sua propriedade ou em áreas alteradas ou degradadas. Desta forma não haverá falta de financiamento para agricultura e não haverá descontentamento desse setor, reflorestarão com árvores nativas e frutíferas, os países ficarão satisfeitos com os produtos comprados com todos os alimentos consumidos certificados e com o selo verdadeiramente ambiental. O madeireiro a cada hectare derrubado com manejo florestal, terá que plantar três hectares, e a silvicultura dos 100% que certamente cortarão, os obrigarão a plantar 6 hectares e assim por diante... Vejam o lucro real onde todos terão interesse, os ribeirinhos, os indígenas, quilombolas, o povo da floresta terá seu rendimento, pois terá que colher sementes, fazer viveiros, e reflorestar, com apoio tecnológico de engenheiro, florestal, agrários, geólogos, e muitos outros profissionais que estarão envolvidos no processo, ganha a cidade, o comercio, o turismo, toda a sociedade. Com isso temos a certeza de ganho real: cursos de artes e ofícios, inclusão digital, culturas certificadas para atenderem demanda interna e exportarem seus produtos. Com o projeto que propomos, o mundo voltará os olhos para Amazônia, mas com outra ótica. Portanto, o mundo não está "de olho" no desmatamento no país, esta "de olho" sim é no estoque que temos em minérios, plantas medicinais, madeira, e na terra fértil que temos com potencial para alimentarmos o mundo. O objetivo é captar esses recursos para reflorestarmos a Amazônia com Responsabilidade Sócio-ambiental. Não será difícil para o governo brasileiro captar esse dinheiro, pois haverá argumento substancial. O empresariado em todos os seguimentos e o pequeno agricultor que as duras penas mal consegue manter-se no campo, que dirá reflorestar suas terras, poderão receber recursos para sua legalização e continuar na sua luta pela vida. Dessa forma haverá interesse dos grandes empreendedores do agronegócio, como nos permitirá, também, fazer uma política mais séria e de sustentabilidade técnica para a agricultura familiar e, como disse nas primeiras respostas, garantir emprego e cidadania em todos os sentidos.
Só acreditaremos em desenvolvimento sustentável, quando passarmos a limpo a nossa história, respeitando o próximo de forma digna e que esses se transformem em cidadãos de fato e de direito. Hoje pessoas que são vistas como estorvos ou como problemas, ficando à sorte em que Deus proverá.
Só haverá desenvolvimento sustentável, quando todos saírem ganhando, o setor produtivo, o meio ambiente e o homem. A isto chamamos tripé sustentável.

Fonte: Fundação Villas-Bôas

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